Petróleo

Petróleo opera sem direção única entre o corte de taxas na China e perspectiva de crescimento da demanda

Atualizado 20/06/2023 às 08:18:01

Os preços do petróleo oscilam na sessão reagindo, de um lado, ao corte de juros da China e de outro à perspectiva de demanda do país.

Taxas de juros mais altas reduzem gastos e demanda por petróleo. A China cortou ontem duas taxas de empréstimo de referência em 10 pontos-base cada, os primeiros em 10 meses. Mas os cortes foram menos agressivos do que algumas previsões. As reduções seguem dados recentes que mostraram setores lutando para sustentar o ímpeto do início deste ano.

Ainda assim, a demanda de petróleo bruto da China em 2023 deve aumentar 3,5% em relação ao ano passado, segundo pesquisa da China National Petroleum Corporation (CNPC). O governo chinês se reuniu na semana passada para discutir medidas para estimular o crescimento.

Nesse cenário, o Brent/agosto subia 0,78%, a US$ 76,68; e o WTI/julho, +0,43%, a US$ 72,09, com esse contrato expirando hoje, enquanto o contrato para entrega em agosto cai 0,04%, a US$ 71,90.

Os mercados também aguardam o testemunho do presidente do Fed, Jerome Powell, para obter pistas sobre as taxas futuras. Do lado da oferta, as exportações do Irã e a produção de petróleo atingiram novos recordes em 2023. A Rússia também deve aumentar as exportações marítimas de diesel e gasóleo neste mês. (Ana Katia)

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