Petróleo
Petróleo oscila com preocupações de baixa demanda por combustível e dados fracos da China
O petróleo passou a subir moderadamente tentando relevar as preocupações de que novos aumentos nas taxas de juros prejudiquem o crescimento econômico e a demanda global por combustível. Há pouco o Brent para agosto subia 0,39%, a US$ 74,32; o WTI para o mesmo mês, +0,40%, a US$ 69,84.
Os benchmarks subiram cerca de 3% ontem, depois que o DoE reportou queda nos estoques de 9,6 milhões de barris na semana encerrada em 23 de junho, superando em muito a previsão de 1,8 milhão.
Líderes dos principais BCs reafirmaram que será necessário mais aperto nas políticas para domar a inflação teimosamente alta, mas ainda acreditam que podem conseguir isso sem desencadear recessões. Jerome Powell (Fed) não descartou novos aumentos em julho e Christine Lagarde (BCE) consolidou as expectativas de um nono aumento consecutivo na zona do euro.
Somando-se à pressão, os lucros anuais de empresas industriais na China, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, estenderam um declínio de dois dígitos nos primeiros cinco meses, à medida que a queda na demanda comprimiu as margens. (Ana Katia + agências)