Petróleo
Petróleo sobe, mas encaminha perda de 10% em 2023, a primeira em dois anos
O petróleo testa recuperação afastado das máximas do dia, em linha com os futuros de Nova York (Dow Jones +0,11%, S&P +0,14%, Nasdaq +0,17%), que devolvem fôlego com a aceleração dos rendimentos dos Treasuries. Embora perdendo força, também segue a recuperação do dólar DXY, um dos fatores responsáveis pelo tombo nas cotações na véspera. Há pouco, no encerramento do contrato, o Brent para fevereiro avançava 0,40% (US$ 77,46). O contrato para março operava em alta de 0,30% (US$ 77,38), e o WTI para fevereiro subia 0,13% (US$ 71,86). Nesses patamares, encaminham a terceira perda mensal consecutiva em dezembro e um recuo de cerca de 10% em 2023.
Ao longo do ano, os picos de alta com cortes de produção anunciados pela Opep+ e o início da guerra no Oriente Médio não prevaleceram sobre as preocupações com a demanda, infladas quando as altas de juros nos EUA e na Europa pareciam contratar recessão. A recuperação desigual da China também pesou, assim como os desentendimentos no cartel, que minaram sua credibilidade para sustentar preços. (Lucia Boldrini + agências)
