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Bolsas estacionam a uma hora do Fed; varejo ajuda Ibovespa, enquanto balanços dão o tom de NY

Atualizado 31/01/2024 às 15:05:17

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[31/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

A bolsa brasileira tenta reduzir a perda acumulada de mais de 4% em janeiro, apoiada na recuperação das ações de varejo e de construção, mais sensíveis à queda dos juros futuros, que antecipam o esperado corte de 0,5 pp da Selic logo mais no Copom e também reagem ao recuo dos Treasuries.

Há pouco, o Ibovespa marcava alta de 0,98%, aos 128.653 pontos, praticamente estacionado nesse nível, enquanto os investidores aguardam o comunicado do Fed daqui a uma hora e as falas de Jerome Powell na sequência. Em Wall Street, a safra de balanços determina o rumo dos índices neste momento, com Dow Jones em leve alta de 0,04%, ajudado pela Boeing (+6,3%), enquanto S&P500 cai 0,83% e Nasdaq perde 1,40%, pressionado por Alphabet (-6,7%). Os juros dos Treasuries têm queda significativa, refletindo o anúncio de refinanciamento do Tesouro americano. Entre os dados do dia, a geração de empregos medida pela ADP mostrou 107 mil novas vagas nos EUA em janeiro, bem abaixo das 145 mil esperadas.

E o PMI medido pelo ISM Chicago também mostrou queda inesperada, para 46 frente à expectativa de 48,1, após marcar 46,9 em dezembro. Ambos os dados fizeram as apostas para o início do ciclo de afrouxamento do Fed migrarem de novo, de maio para março, que se tornou majoritária novamente (63%). O dólar perde força frente aos pares (DXY -0,20%), movimento que é acompanhado pelo mercado doméstico (-0,32%, a R$ 4,9297), mas a moeda ainda acumula ganho de mais de 1,5% em janeiro. (Téo Takar)

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