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Exterior avesso ao risco pesa sobre bolsas e impulsiona dólar e juros

Atualizado 16/01/2024 às 11:58:43

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[16/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa perdeu os 130 mil pontos da abertura, a 129.954,61 (-1,19%), com Petrobras na contramão do petróleo e o setor de mineração/siderurgia reagindo à crise imobiliária chinesa, que prevalece sobre a alta do PIB anunciada pelo premiê Li Qiang hoje. NY piorou (Dow -0,67%; S&P -0,64% e Nasdaq -0,70%) apesar dos resultados sólidos dos grandes de Wall Street e do relatório que mostra que a atividade fabril em NY se deteriorou devido ao declínio das encomendas e das remessas.

Apostas em cortes agressivos nas taxas de juros são testadas por comentários hawkish dos decisores políticos, o que deixa o discurso do dirigente do Fed, Christopher Waller, no foco. Diminuindo um pouco (68% no CME), as apostas em início dos cortes de juros em março continuam majoritárias, mas a aversão ao risco sustenta a demanda por dólar e impulsiona os rendimentos do Tesouro: o de dois anos sobe 7 pb a 4,0%, o de 10 anos, a 4,01%, enquanto o índice do dólar vai a 103,235 pontos (+0,62%), perto da máxima de um mês. Aqui, dólar avança a R$ 4,9053 (+0,80%) e puxa os juros futuros. (Ana Katia)

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