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Ibovespa sobe com Petrobras e NY após dados mostrarem economia resistente e inflação esfriando
O Ibovespa avança em linha com NY, apoiado por Petrobras, enquanto Vale oscila muito por causa do minério e de ruídos políticos. Há pouco o índice subia 0,61% (128.589,93), com a mineradora voltando ao terreno positivo. O PIB americano divulgado nesta manhã, em meio a uma bateria de outros indicadores, mostrou economia resistente e sugeriu que a inflação continua esfriando.
Apesar do aperto, os gastos foram puxados pelo emprego e pela diminuição da inflação. A de serviços, muito monitorada pelas autoridades, subiu 2,6%, o ritmo mais lento desde o fim de 2020. A inflação subjacente aumentou 2%, em linha com a meta do Fed. Isso hoje impulsiona as bolsas (Dow +0,42%; S&P +0,40% e Nasdaq +0,32%) e aprofunda as perdas dos juros dos Treasuries (o da Note de 2 anos, a 4,33%), refletindo-se nos juros futuros aqui.
No câmbio, o dólar cai a R$ 4,9163 (-0,32%), sintonizado às moedas emergentes, em cenário de petróleo ganhando +2%, enquanto o DXY passou a subir +0,11% (103,354) com o euro caindo -0,34% em meio à sinalização de que os cortes do BCE ainda demoram. Na plataforma do CME, as chances maiores são de um corte de juros pelo Fed em maio, mas, após os dados, as apostas em março subiram um pouquinho. A trajetória da inflação e a forma como o Fed responderá serão fundamentais para definir a direção de 2024. (Ana Katia)
