Morning Call
BCE deve reduzir juro na zona do euro para 3,5%
Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[12/09/24]
… O BCE deve anunciar nesta 5ªF (9h15) um corte de 25pbs do juro na zona do euro, para 3,5%, mas Lagarde não deve dar pistas sobre os próximos passos na entrevista que concederá às 9h45. Nos EUA, após o núcleo do CPI vir acima do previsto e consolidar as apostas de queda de 25pbs no Fomc do dia 18, que subiram para 85%, hoje sai a inflação ao produtor, o PPI (9h30). No mesmo horário, o balanço dos pedidos de auxílio-desemprego confere o mercado de trabalho. Aqui, as vendas do varejo restrito em julho (9h) devem reagir à queda de 1% em junho, mostrando expansão de 0,50%, na mediana de pesquisa do Broadcast. O mercado ainda repercute o alívio com a aprovação do projeto de desoneração da folha, ontem à noite, na Câmara, com medidas para compensar o impacto fiscal do benefício.
… A novela da desoneração finalmente chegou ao fim, sem que o governo tivesse de recorrer ao STF pedindo prazo maior para o acordo entre Legislativo e Executivo, em relação às fontes de recursos para cobrir os custos da isenção tributária a empresas e municípios.
… O acerto veio no final do dia quando o ministro Fernando Haddad conseguiu “contornar”, nas palavras do líder do governo na Câmara, José Guimarães, as ponderações feitas pelo Banco Central sobre os recursos esquecidos.
… A saída foi a apresentação de emenda de redação para resolver as dúvidas jurídicas apresentadas pelo BC.
… A relatora do projeto de lei da desoneração, deputada Any Ortiz (Cidadania), trocou o trecho sobre como serão usados os recursos esquecidos em instituições financeiras.
… O ajuste foi feito de utilização das verbas “para todos os fins das estatísticas fiscais” para “fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário prevista na respectiva lei de diretrizes orçamentárias”.
… A mudança foi feita porque o BC não considera as verbas como receita primária, mas como receita financeira.
… A emenda de redação incluída pela relatora no texto corrigiu a preocupação do BC sem alterar o conteúdo e, portanto, sem a necessidade de o texto voltar ao Senado, indo direto para a sanção presidencial.
… Pouco mais de meia hora depois de incluir os ajustes no texto, Any Ortiz desistiu da relatoria do texto e fez críticas na tribuna do plenário ao governo, por ter recorrido ao STF para colocar fim à desoneração da folha.
… José Guimarães foi designado novo relator do projeto, aprovado por 253 votos a favor e 67 contrários, três minutos antes da meia-noite, quando vencia o deadline determinado pelo STF para um acordo sobre a matéria.
… A votação dos destaques, contudo, ultrapassou o limite do prazo e se estendeu pela madrugada, o que levou a AGU a pedir uma prorrogação de três dias para a conclusão do acordo sobre a desoneração da folha.
DÍVIDA DOS ESTADOS – O projeto de lei de renegociação só será votado pela Câmara depois do primeiro turno da eleição municipal, em outubro, porque o governador do Rio, Claudio Castro (PL), pediu alterações no texto.
TCU – Pouco antes, Fernando Haddad havia saído de uma reunião com o Tribunal de Contas da União, que tem feito alertas sobre o risco de o governo mirar o limite inferior da meta fiscal como referência para o resultado primário.
… À saída, o ministro disse aos jornalistas que mirar o centro da meta fiscal de déficit zero não depende apenas do esforço do Executivo.
… “É a mesma coisa quando o CMN pede ao Banco Central mirar o centro da meta de inflação. O BC busca o centro da banda. Mas você deve ouvir que não depende apenas do Executivo o cumprimento da meta, e sim de uma série de considerações.”
… Haddad disse ainda que, no encontro com o TCU, a equipe econômica traçou um plano de voo aos técnicos, envolvendo sobretudo as discussões em torno da compensação da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.
… Já o presidente do Tribunal, Bruno Dantas, reforçou que “a única certeza que nós temos é que a equipe econômica atua com firmeza e com muita boa fé e está em busca de cumprir o arcabouço fiscal, a meta definida e está aberta para fazer os ajustes necessários”.
… No último relatório que analisa o PLDO de 2025, o TCU concluiu que as projeções do governo para a meta fiscal de 2025, de déficit zero, apresentam “duplo risco”, devido à possibilidade de frustrações de receitas e aumento das despesas obrigatórias.
… Segundo apurou o Estadão, no encontro com Bruno Dantas, Haddad disse ao TCU que vai revisar a projeção de arrecadação com Carf, após a entrada frustrando de receitas – menos de R$ 90 milhões. A Fazenda ainda está recalculando os novos números.
EMENDAS SEM CONSENSO – Congresso e Planalto continuam sem se entender em relação à distribuição das emendas parlamentares no ano que vem. Deputados e senadores não aceitam as sugestões feitas pelo governo – e vice-versa, segundo o Broadcast Político.
MAIS AGENDA – A expansão do crédito e o recuo na inflação dos alimentos em julho devem puxar a alta do varejo restrito.
… O economista da Pezco Helcio Takeda estimou ao Broadcast alta de 0,4%, afirmando que o desempenho deve refletir a recuperação no desempenho da abertura de supermercados e hipermercados em relação a junho, quando houve recuo de 2,1% na margem.
… Takeda também aguarda nova expansão na venda de artigos farmacêuticos e, por outro lado, perspectiva de queda para a venda de combustíveis, que tende a moderar o desempenho do varejo como um todo em julho.
… A mediana da pesquisa (0,50%) foi obtida a partir de estimativas de queda de 0,8% a expansão de 1,1%.
HADDAD – Será entrevistado (8h) no programa “Bom dia, ministro”, transmitido pelo canal do governo no YouTube. Às 11h, o ministro da Fazenda tem reunião virtual com vice-presidente da Moody´s, Samar Maziad.
… Haddad disse que a revisão do crescimento do PIB neste ano deve prever uma taxa de 3% ou “talvez até um pouco mais”. A nova projeção deve ser divulgada nesta semana pela Secretaria de Política Econômica (SPE).
… Segundo ele, a revisão do crescimento tem impacto em arrecadação, com aumento além do esperado.
EM NY – O PPI de agosto tem previsão de +0,2% para o núcleo, levando a inflação em 12 meses nessa medida a subir de 2,4% para 2,5%. Também o índice cheio deve ter alta de 0,2% e, neste caso, com recuo da base anual de 2,2% para 1,8%.
… Para a gestora Navellier, os dados da inflação ao produtor dos EUA devem sinalizar progresso no processo desinflacionário, visto que os serviços de atacado e os custos de bens “têm sido particularmente fracos”.
… Nesta 4ªF, o núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3% em agosto, acima do esperado (0,2%), reduzindo significativamente a parcela dos investidores que ainda aguardavam o dado para apostar em um corte maior do juro.
… “A conclusão mais relevante foi que o ritmo do núcleo da inflação não parece estar desacelerando muito rapidamente e, portanto, não requer urgência por parte dos formuladores de políticas monetárias para retornar ao juro neutro”, avaliou o BMO Capital Markets.
… Após a leitura, as chances de uma redução de 25 pontos-base pelo Fed na próxima semana saltaram da casa de 70% para mais de 80%, segundo monitoramento do CME FedWatch (85% no final do dia), enquanto as chances de 50pbs caíram para 14%.
… A consolidação das apostas por cortes de juros menos agressivos pelo Fed impulsionou a ponta curta dos rendimentos dos Treasuries (leia abaixo).
… Ainda na agenda externa, a AIE divulga, às 5h, relatório mensal de petróleo. À noite (20h), o Peru decide juro.
JAPÃO HOJE – O conselheiro do BoJ Naoki Tamura acredita que é necessário elevar os juros para a taxa neutra de 1% gradualmente, porque o BC japonês tem preocupação com efeitos dos riscos de alta nos preços.
GRADUALISMO DÁ CONTA – Depois do PIBão do 2Tri, mais um indicador veio provar a resiliência da atividade econômica doméstica, embora não tenha mudado a aposta de que a Selic deve subir 0,25pp, ao invés de 0,50pp.
… Divulgado pelo IBGE, o resultado de serviços de julho (+1,2%) superou o teto das previsões (1,1%), devido a um ruído na captação de dados, com correção para cima nas receitas de um grande participante da pesquisa.
… O BC tem estado especialmente sensível à inflação do setor de serviços e, por isso, o indicador chegou a desencadear pressão na curva do DI pela manhã, ainda que depois as taxas tenham abandonado as máximas.
… A avaliação dominante entre os operadores ainda é de que o ajuste gradual da Selic sinalizado recentemente por Campos Neto e Guillen dará conta do recado. Começou ontem o período de silêncio do Copom.
… Embora o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, ainda não tenha mexido na previsão de Selic estável (10,50%), admite que o risco é de elevação do juro e que a revisão de cenário deve ser feita nos próximos dias.
… Ele aponta que a maior preocupação não é com a inflação corrente, mas sim com a “decolagem” das expectativas do mercado sobre o comportamento dos preços, que aproximam o BC de um ciclo de aperto.
… Para Mesquita, existe uma “chance razoável” de o Copom subir os juros “no futuro não muito distante”, não apenas porque as expectativas estão subindo, mas também porque o mercado de trabalho segue apertado.
… Além disso, a taxa de câmbio está pressionada e a economia doméstica está crescendo acima do potencial.
… Em encontro com jornalistas nesta 4ªF, o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, disse que se estivesse sentado numa cadeira do Copom neste momento, optaria por um início mais rápido do ciclo de alta da Selic.
… “Se vai ser mais curto ou não vai, vai respondendo ao longo do processo [de aperto]”, afirmou.
… No fechamento dos negócios, as taxas dos DIs operavam perto da estabilidade, com viés de alta, depois do indicador de serviços do IBGE e do CPI nos EUA, que reforçou as apostas de corte menor (25pb) do juro pelo Fed.
… O contrato de DI para Jan/26 subiu a 10,790% (de 10,761% na véspera); o Jan/27, a 11,755% (de 11,731%); o Jan/29, a 11,835% (de 11,812%); o Jan/31, a 11,810% (de 11,802%); e o Jan/33, a 11,790%, de 11,761%.
… No câmbio, depois do salto de 1,32% da véspera, o dólar fechou de lado (-0,10%) e continuou colado a R$ 5,65, em R$ 5,6498, diante da avaliação de que o Fed comece o ciclo promovendo uma redução mais moderada.
… O real não conseguiu faturar a alta de 2% do petróleo, que pode não vir para ficar, com a China fraquejando.
… O BC informou que o fluxo cambial na semana passada ficou negativo em US$ 1,010 bi, com saída de US$ 451 mi pela conta comercial e fuga de US$ 559 mi pela via financeira. No ano, o fluxo está positivo em US$ 9,814 bi.
JANELA DE OPORTUNIDADE – Sob o inferno astral da China, que tem deixado muito a desejar no ritmo de crescimento, o minério de ferro segue abaixo de US$ 100 a tonelada. Mas ontem testou reação e ajudou a Vale.
… Em ajuste a perdas recentes, o metal avançou quase 2,5% em Cingapura e pouco mais de 1% em Dalian. A mineradora brasileira não desperdiçou a chance de recuperação e saltou 2,95%, à máxima do dia (R$ 57,65).
… Diante da ofensiva de alta, em 24h, o papel reduziu quase à metade as perdas acumuladas no mês, de 6% para 3,24%. Além da ajuda do minério, a ação contou com a estimativa de melhora da produção pela empresa.
… A companhia atualizou para cima o guidance de produção de minério este ano, para uma faixa entre 323 milhões e 330 milhões de toneladas, na comparação com o intervalo anterior de 310 milhões a 320 milhões de t.
… O bom desempenho da Vale garantiu alta moderada para o Ibovespa (+0,27%), aos 134.676,75 pontos, e com volume financeiro de R$ 18,7 bilhões.
… Petrobras foi mista. O papel PN caiu 0,11% (R$ 37,29) e o ON subiu 0,44% (R$ 40,97), mas longe da alta de 2,05% do Brent (US$ 70,61), que reagiu ao furacão Francine no Golfo do México.
… A tormenta, que passou de tempestade tropical para furacão de categoria 1, atingiu as principais zonas produtoras de petróleo da região, que teve 25% da produção interrompida.
… Bancos também fecharam sem direção única. Bradesco ON caiu 1,54% (R$ 14,03) e o PN cedeu 1,14% (R$ 15,62). Santander perdeu 0,90% (R$ 30,95). Banco do Brasil ficou estável (+0,03%; R$ 28,71) e Itaú subiu 0,19% (R$ 37,38).
… Educação liderou as altas do Ibov ontem. Yduqs subiu 8,03% (R$ 10,49) e Cogna ganhou 6,72% (R$ 1,43).
… IRB recuou 4,61% (R$ 45,98), após o JPMorgan rebaixar a recomendação do ativo de neutra para underweight (equivalente a venda). BRF (-2,68%; R$ 23,97) e Caixa Seguridade (-2,58%; R$ 15,12) também foram mal.
25 PB CRAVADOS – As techs salvaram o dia pela segunda sessão seguida em NY, tirando as bolsas do vermelho depois de certa decepção com o núcleo do CPI em agosto.
… Acima do esperado (0,3% contra 0,2%), o núcleo da inflação americana consolidou as apostas em um corte de 25pb pelo Fed na semana que vem, que chegaram a 85%, segundo o FedWatch do CME.
… Não interessou tanto que o CPI cheio anual (2,5%), abaixo do esperado (2,6%), tenha sido o menor desde fevereiro de 2021. O mensal ficou dentro da expectativa, de 0,2%.
… Para analistas, os dados em si não foram terríveis, mas o mercado não queria ver um núcleo mais salgado.
… O Citi, que vinha mantendo uma previsão de -50pb, mudou a aposta para -25pb após a divulgação do indicador. A resiliência nas métricas de habitação foi citada como outro dos motivos.
… Mesmo assim, o banco ainda prevê que o mercado de trabalho seguirá no foco do Fed e, por isso, espera uma baixa acumulada de 125 pontos-base nos juros em 2024.
… O balde de água fria do CPI derrubou as bolsas, antes que elas entrassem numa recuperação comandada pela Nvidia, que saltou 8%, com rumores de que os EUA podem facilitar a venda de chips avançados da empresa à Arábia.
… A afirmação do CEO, Jensen Huang, de que a demanda por chips da companhia segue alta e que há “uma fila de clientes”, também ajudou.
… No S&P 500, o setor de tecnologia avançou 3,25%, puxando a alta de 1,07% no índice, a 5.554,13 pontos. O Nasdaq disparou 2,17% (17.395,53) e o Dow Jones subiu 0,31% (40.861,71).
… Com a perspectiva de um corte menos agressivo pelo Fed, o juro dos Treasuries de curto prazo subiu. O da note de 2 anos avançou a 3,646%, de 3,598% na véspera.
… Menos pressionado, o retorno da note de 10 anos aumentou a 3,654% (de 3,646%). O do T-bond de 30 anos caiu a 3,963% (de 3,967%).
… Logo depois do CPI, o dólar engatou uma alta ante seus pares, mas o fator eleição americana também pesou.
… Pela manhã, o ING antecipava que o resultado do debate Kamala Harris/Donald Trump na noite anterior, com vitória da democrata, limitaria o ímpeto da moeda.
… “No câmbio, uma vitória de Trump [na eleição] está associada a um dólar mais forte”, disse a instituição.
… No fim da sessão, o índice DXY ficou estável (+0,05%), em 101,684 pontos. Também fecharam perto da estabilidade o iene (+0,07%; 142,318/US$) e o euro (-0,08%; US$ 1,1020), na véspera da decisão do BCE.
… A expectativa dos analistas é de que Lagarde insistirá que a política monetária continua “dependente de dados”.
… A libra recuou 0,35%, a US$ 1,3042, em meio ao resultado ruim da produção industrial britânica, que caiu 0,8% em julho/junho, ante expectativa de alta de 0,3%.
EM TEMPO… VALE informou que negociações para acordo de Mariana estão avançadas, com previsão de acordo para outubro…
… Ativa tem recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 75; avaliação é de que a evolução das operações no Pará será a chave para a companhia elevar projeções.
USIMINAS. Fitch reafirmou rating da companhia em BB, com perspectiva estável.
B3 informou que Câmara Baixa do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) proferiu decisão “parcialmente favorável” à companhia…
… Órgão exonerou empresa de multas de R$ 268 mi, no mérito de auto de infração da Receita que questionou amortização de 2017, para fins fiscais, do ágio gerado em 2008 por incorporação de ações da Bovespa Holding…
… Por outro lado, pelo voto de qualidade, Carf manteve o questionamento do saldo de prejuízos fiscais no valor de R$ 782 milhões, na data-base de 30 de junho de 2024, em decisão não definitiva…
… Sobre a exoneração das multas, a Procuradoria Geral da Fazenda poderá submeter Recurso Especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais do Carf; quanto ao mérito, a B3 disse que apresentará recurso no prazo regulamentar…
… Volume médio do mercado de ações cresceu 10,9% em agosto, na comparação anual, para R$ 28,191 bilhões…
… Citi tem recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 12,50; banco considerou que o volume diário médio negociado em agosto mostra mais um mês de receitas sólidas da companhia.
ELETROBRAS vai pedir nova prorrogação ao STF, contada a partir de 16/9, para negociações da participação da União na empresa…
… Empresas informou que foram liquidados os US$ 750 milhões em títulos (bonds) emitidos no mercado internacional; recursos serão utilizados para o refinanciamento de dívidas da companhia; taxa de retorno foi 6,75%.
COPEL aprovou a distribuição de R$ 485,1 milhões em proventos intercalares (extras), com pagamento em 29/11…
… Serão R$ 202,1 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,06 por ação ON e R$ 0,07 por PN, e R$ 283 milhões em JCP, ou R$ 0,09 por ação ON e R$ 0,10 por PN.
MRV aprovou a emissão de R$ 221 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) da classe sênior.
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*com a colaboração da equipe do BDM Online
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