Morning Call

Copom tira plural e pode induzir à volatilidade

Atualizado 21/03/2024 às 02:37:27

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Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[21/03/24]

Com placar dividido, às 9h, o BC inglês (BoE) deve manter o juro hoje em 5,25%, sem encerrar as dúvidas sobre quando virá o primeiro corte. Ontem foi aquela festa nos mercados globais com o Fed, que não se comprometeu com uma data específica para começar a relaxar o juro, mas manifestou a intenção de três quedas este ano, num total de 75 pb, e elevou as apostas de que o ciclo começará em junho. Por aqui, o investidor ficou meio perdido com o comunicado do Copom, que adotou o singular no trecho sobre seu próximo passo e pouco explicou o “aumento das incertezas domésticas”. Vai todo mundo cobrar por uma resposta mais explícita na ata (3ªF) e, na véspera do anúncio do relatório bimestral de receitas e despesas, é inevitável que se especule que o BC está falando do fiscal.

… Hoje (10h30), saem os dados da arrecadação federal de fevereiro, esperados com bastante expectativa. A mediana das apostas em pesquisa Broadcast é de R$ 184,365 bilhões, contra os R$ 280,636 milhões registrados em janeiro.

… Graças à melhora da arrecadação neste início de ano e à revisão dos gastos com o INSS, o governo deve anunciar amanhã um bloqueio de até R$ 3 bi no Orçamento, apuraram Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli na Folha.  

… O cenário inicial era de uma trava entre R$ 5 bi a R$ 15 bi, mas a economia de recursos gerou fôlego um pouco maior do que o esperado. Dias atrás, Simone Tebet já havia cantado a bola sobre a menor necessidade de bloqueio. 

… Alivia que a redução não será na forma de contingenciamento (quando faltam receitas para fechar as contas), que é mais grave do que bloqueio, o qual diz respeito ao crédito disponível, quando há estouro na rubrica de gastos.

… O mercado adorou a notícia, que sinaliza que a meta de déficit zero não está ameaçada por enquanto e que não deve ser mudada no relatório bimestral de amanhã. Ainda que provisória, não deixa de ser uma vitória de Haddad.

… Mas agora que o Copom veio com esta história das “incertezas domésticas”, sem dizer quais são, volta a levantar a lebre. O investidor vai querer saber do que exatamente o BC está com medo e a conclusão mais óbvia é o risco fiscal.

… Plantada a semente da dúvida, muita gente pode achar que o bloqueio de só R$ 3 bi no Orçamento veio apenas a serviço de o governo sair bem na fotografia do primeiro relatório bimestral e que, depois disso, a coisa vai enrolar.

EM ABERTO – Ao tirar o plural nas indicações dos próximos cortes, o Copom limitou-se a contratar guidance conservador, de mais uma queda de 50pb. Não necessariamente está sinalizando o fim do ciclo nem a redução do ritmo.

… O mercado deve esperar pela ata, na semana que vem, para entender melhor como os diretores do BC estão vendo o “aumento das incertezas domésticas”, incluído no balanço de riscos sem maiores detalhes, como se viu.

… Esse é o ponto mais importante, que parece ter motivado a “maior flexibilidade” defendida pelo Comitê para botar o pé do freio.

… O Copom não quis se comprometer com dois cortes de 50pbs, mas ainda pode manter essa mesma dose depois de maio, como também pode reduzir o corte para 25pbs ou até interromper o ciclo de quedas em junho, se as coisas não “saírem como o esperado”.

… Essa advertência comprova a preocupação com as incertezas domésticas, que parecem estar relacionadas aos movimentos de expansão dos gastos manifestados recentemente pelo presidente Lula, e é o ponto mais hawk do comunicado.

… De outro lado, o Copom também avaliou que o cenário base “não se alterou substancialmente”, o que permite supor que a possibilidade de uma Selic terminal de 9% (ou 9,50%) continua viva e que tudo dependerá do que vier pela frente no cenário fiscal.

… Ainda é cedo para conclusões e apostas fechadas. Mas o fato é que, ao retirar o plural, o Copom pode acabar induzindo a curva de juros a maior volatilidade, como alguns gestores haviam alertado. A reação de hoje dirá o quanto a decisão foi ou não acertada.

… No câmbio, o que se diz é que o real vai se valer do carry trade mais atrativo do Copom hawkish + Fed dovish.

… Na avaliação do economista-chefe do PicPay, Marco Antonio Caruso, a priori, o ponto final projetado pelo BC para a Selic ainda é o mesmo, mas diante das “incertezas”, pode ser necessário chegar lá de forma mais lenta (0,25pp).

… Na Warren, Sergio Goldenstein continua julgando como improvável a discussão sobre o encerramento do ciclo com Selic em dois dígitos e mantém a aposta em 9%. Já a Nova Futura elevou a projeção de 9,0% para 9,5%.

… Para o BTG, o novo forward guidance pode puxar a mediana da taxa básica de juro no ano na Focus (hoje em 9%). A ASA Investments reconhece o risco de Selic terminal acima da estimativa atual de 8,5%, após o comunicado.

… A XP destaca a mudança de percepção do Copom em relação ao comportamento da inflação subjacente, agora “acima da meta”, diferente da linguagem adotada no comunicado de janeiro, quando “se aproximava da meta”.

MAIS PRESSÃO – Lula pediu ao BB que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do banco, Tarciana Medeiros, em entrevista à Bloomberg.

… Segundo ela, o pedido do presidente para que o crédito chegue a todos os brasileiros não significa que o BB assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança corporativa.

MAIS FISCAL – O governo prepara mudanças nas regras orçamentárias para ganhar mais flexibilidade nos gastos.

… A estratégia da equipe econômica é destinar até metade do valor reservado a emendas parlamentares no Orçamento para ser computado para o piso de investimentos criado no arcabouço fiscal, informam O Globo e Valor.

… A regra deve constar no projeto de LDO de 2025, a ser enviado ao Congresso até 15/4. Caso seja aprovada, a medida dará ao Executivo maior poder de manobra nas despesas discricionárias, como custeio da máquina. 

MAIS AGENDA – Além da arrecadação federal, tem para conferir hoje a nova grade de parâmetros macroeconômicos e fiscais da Secretaria de Política Econômica (SPE), às 14h. Os dados semanais do fluxo cambial saem às 14h30.

… Sem data confirmada pelo Tesouro, mas esperadas para qualquer momento, as contas do Governo Central têm previsão de déficit primário de R$ 58,500 bilhões em fevereiro, após superávit de R$ 79,337 bilhões em janeiro.

… A antecipação do pagamento de precatórios deve justificar o saldo negativo projetado pelo mercado.

… Campos Neto se reúne-se, às 9h30, com a Moody´s para abertura da missão de avaliação de risco soberano.

… Sabesp, Cemig e CPFL Energia divulgam os seus balanços trimestrais depois do fechamento do mercado.

LÁ FORA – O PMI/S&P Global composto de março é destaque hoje nos EUA (10h45), zona do euro (6h), Alemanha (5h30) e Reino Unido (6h30). Ainda nos EUA, saem o auxílio-desemprego (9h30) e vendas de casas usadas (11h).

… Janet Yellen (Tesouro) testemunha no Congresso americano, às 11h, sobre o orçamento proposto por Biden.

… Os BCs da Turquia (8h) e do México (16h) divulgam as suas decisões de política monetária.

CHINA HOJE – O vice-presidente do BC, Xuan Changneng, sugeriu que haverá maior flexibilização monetária, enquanto o governo do país amplia os esforços para estimular a economia e o setor produtivo.

… Ele afirmou que ainda há espaço para reduzir a quantidade de dinheiro que os credores devem manter em suas reservas garantiu que Pequim tem uma riqueza de ferramentas de política monetária à disposição.

JAPÃO HOJE – A leitura preliminar de março do PMI/S&P Global composto subiu de 50,6 em fevereiro para 52,3. O PMI industrial avançou de 45,3 para 46,5, ainda em território de contração. O PMI de serviços foi de 52,9 para 54,9.

CANTOU VITÓRIA – Os investidores não quiseram desperdiçar a oportunidade de embarcar junto na euforia coletiva em NY e, antes mesmo do Fed, exibiram entusiasmo com a notícia do bloqueio de até R$ 3 bi no Orçamento amanhã.

… O Ibov (+1,25%) cruzou os 129 mil pontos (129.125), o dólar voltou a rodar abaixo de R$ 5, em queda firme de 1,10%, cotado a R$ 4,9744, e o DI queimou prêmio, após três altas, sem saber o que viria no Copom depois.

… O juro para Jan25 caiu a 9,905% (de 9,947%), o Jan26 cedeu a 9,790% (9,860%) e o Jan27, a 10,010% (10,103%). O Jan29 baixou a 10,480% (10,598%); o Jan31, a 10,730% (10,850%); e o Jan33, a 10,830% (10,947%).

… Além do Fed, o Ibov também foi ajudado por Petrobras, que subiu após a Reuters noticiar que a Fazenda vai insistir com o presidente Lula pelo pagamento dos dividendos extras.

… O papel ON avançou 2,08% (R$ 37,33) e PN ganhou 1,75% (R$ 36,70). Vale subiu 0,67% (R$ 61,81). Foram na contramão do Brent/maio, que caiu 1,63%, a US$ 85,95, na ICE. O WTI/maio cedeu 1,76%, a US$ 81,27, na Nymex.

… Braskem disparou 15,69% (R$ 26,76), repercutindo a elevação da recomendação da ação para outperform (equivalente a compra) pelo Santander.

… Ações cíclicas brilharam com a queda dos DIs: Petz, +8,01% (R$ 4,99); Soma, +7,29% (R$ 7,51); Vamos, +7,12% (R$ 8,88); Casas Bahia, +6,61% (R$ 8,06); Arezzo, +5,91% (R$ 63,12); CVC, +5,31% (R$ 3,57) e GPA, +4,97% (R$ 3,17).

… Bancos fecharam no azul, puxados por Bradesco ON (+1,98%, a R$ 12,88) e PN (+1,27%; R$ 14,30). Santander unit valorizou 1,24% (R$ 28,61), Banco do Brasil ganhou 1,07% (R$ 56,43) e Itaú Unibanco teve alta de 0,20% (R$ 34,80).

… Prio despontou no campo negativo: -3,58% (R$ 47,45). 3R subiu 0,93%, a R$ 30,36, apoiada na notícia de que foram escolhidos novos membros do Conselho de Administração.

… A mudança pode acelerar o processo de análise da fusão com a Petrorecôncavo (-1,15%, a R$ 23,13).

TRÊS CORTES, TRÊS RECORDES – Pela primeira vez em quase dois anos e meio, desde novembro de 2021, os três principais índices de ações em Wall Street fecharam ontem com picos históricos simultâneos, embalados pelo Fed.

… Alguma apreensão de última hora de que o BC americano endureceria a mensagem sobre os juros após dados de inflação ruins não se concretizou. Muito pelo contrário.

… Não só manteve a projeção de três cortes do juro no ano, como Powell relativizou a importância dos números recentes de inflação, ao dizer que o Fed não reagirá exageradamente a um dado específico (CPI, PPI ou PCE forte).

… Para ele, “há razões para pensar que pode haver efeitos sazonais” nos índices recentes mais salgados. Foi além: disse que o PCE de fevereiro não foi “terrivelmente elevado”.

… Destacou, ainda, que os aumentos salariais e criação de empregos têm diminuído nos EUA, um cenário propício ao afrouxamento monetário.

… O mercado também gostou da declaração de que o Fomc discutiu a desaceleração do processo de aperto quantitativo. Reforçou, na visão de analistas, que o Fed se aproxima da flexibilização monetária no futuro próximo.

… Como de costume, na entrevista, Powell fez o hedge: reiterou que a inflação arrefeceu, mas segue alta, pregou cautela, citou incertezas e disse que o corte de juros continua a depender de dados.

…  Mas deu a senha dovish – que disparou o otimismo nos mercados – quando afirmou que os números “não mudaram a história geral” de desaceleração da inflação e que “o caminho é acidentado”.

… As bolsas em NY, que antes da reunião do Fed operavam em leve alta, aceleraram o ritmo com o comunicado e avançaram ainda mais durante a coletiva de Powell.  

… O Dow Jones ganhou 1,03%, aos 39.511,74 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,89% (5.224,60). O Nasdaq avançou 1,25% (16.369,41).

… Powell não cravou qualquer data, mas no monitoramento do CME, a chance de o Fed cortar juros em junho subiu de 64,7% para 73,2%, com um cenário de corte de 75pb no total.

… Nos Treasuries, o retorno da note de 2 anos – mais atado às decisões de política monetária – caiu 7pb, a 4,615% (de 4,687%). O da note de 10 anos cedeu de forma mais tímida, a 4,276% (4,294%).

… O aumento nas medianas das expectativas dos dirigentes Fed para os juros em 2025 e 2026 puxou o retorno de longo prazo. O yield do T-bond de 30 anos subiu, ainda que de leve, a 4,4537% (4,4434%).

… Os cortes devem vir mesmo com o Fomc prevendo núcleo do PCE mais alto (2,4% para 2,6%), crescimento econômico substancialmente mais forte (1,4% para 2,1%) e um desemprego mais baixo (4,1% para 4,0%) em 2024.

QUERER É PODER – “Este é um Fed que quer cortar juros assim que puder, sem ser irresponsável. Três cortes a partir de junho é um cenário base que permanece”, afirmou Krishna Guha (Evercore) à Bloomberg.

… A perspectiva desse novo cenário pesou sobre o dólar e, depois de vários dias em alta, o índice DXY caiu 0,41%, a 103,413 pontos.

… O euro avançou 0,52%, a US$ 1,0921. Além do Fed, teve ajuda de Lagarde, que descartou cortes de juro pelo BCE no curtíssimo prazo, ao dizer que “os próximos meses nos ajudarão a formar um quadro mais claro da inflação”.

… Na véspera do BoE, a libra subiu 0,46%, a US$ 1,2782, mesmo com o CPI britânico abaixo do esperado.

… A taxa anual desacelerou para 3,4% em fevereiro, de 4% em janeiro, contra expectativa de 3,5%. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,6% ante previsão de 0,7%.

… Para o banco ING, o CPI britânico deve estar abaixo de 2% a partir de maio e durante boa parte de 2024, mas um corte de juros só deve vir em agosto, por causa da resiliência dos serviços, que subiram 6,1% na base anual.

… O iene caiu 0,16%, a 151,14/US$.

EM TEMPO… PETROBRAS informou que recebeu do governo as indicações para a composição do novo Conselho de Administração da estatal, cuja assembleia de acionistas está marcada para o dia 25 de abril…

… A União indicou oito nomes para a renovação do conselho. Como já era esperado, faz parte da lista Rafael Dubeux, secretário-executivo do Ministério da Fazenda. O governo tem seis das 11 cadeiras do colegiado.

B3. Moody’s reafirmou rating Ba1 da empresa, com perspectiva estável.

ASSAÍ fará 9ª emissão de debêntures, no valor de R$ 500 milhões, em série única.

COGNA teve prejuízo líquido de R$ 397,3 milhões no 4TRI23, alta de 95% sobre o 4TRI22. Ebitda foi de R$ 534,5 milhões, 81% superior a um ano antes. Receita líquida somou R$ 1,908 bilhão, alta de 12,6% sobre o 4TRI22.

ALLOS registrou lucro líquido de R$ 235,310 milhões no 4TRI, alta anual de 30,5%; Ebitda ajustado somou R$ 566,299 milhões, crescimento de 11,9% em relação ao mesmo período de 2022…

… Companhia anunciou revisão de projeção de sinergias derivadas da combinação de negócios, após estudo detalhado de oportunidades…

… Empresa passou a projetar R$ 210 mi anuais em sinergias, a serem capturados até o fim de 2028; projeção anterior ficava entre R$ 180 mi e R$ 210 mi no mesmo período…

… Do total estimado em sinergias, R$ 81 mi já foram capturados em 2023.

POSITIVO registrou lucro líquido de R$ 192,2 mi no 4Tri23, alta de 40,4% contra um ano antes. Ebitda somou R$ 261,3 milhões, avanço anual de 8,2%, e receita líquida chegou a R$ 1,620 bi, 27,9% acima do registrado no 4Tri22.

SANTOS BRASIL registrou lucro líquido de R$ 225 milhões no 4TRI, alta de 66% na comparação anual; Ebitda somou R$ 366,8 milhões, avanço de 85% em relação ao mesmo período de 2022.

TUPY registrou lucro líquido de R$ 159,8 milhões no 4TRI, alta de 183,3% na comparação anual; Ebitda somou R$ 267,4 milhões, avanço de 29,5% em relação ao mesmo período de 2022.

VIVARA registrou lucro líquido de R$ 144,1 milhões no 4TRI, queda de 8,6% na comparação anual; Ebitda somou R$ 225,1 milhões, alta de 6,8% em relação ao mesmo período de 2022.

HIDROVIAS DO BRASIL registrou prejuízo líquido de R$ 191,6 milhões no 4TRI, alta de 22,7% na comparação anual; Ebitda somou R$ 2,5 milhões, queda significativa ante os R$ 88,5 milhões apresentados no mesmo trimestre/2022.

LWSA (ex-Locaweb) teve prejuízo líquido de R$ 45,1 milhões no 4TRI23, revertendo lucro de R$ 18,2 mi no 4TRI22…

… Ebitda ajustado foi de R$ 68,3 milhões, avanço de 41,5% no período; receita operacional líquida subiu 14,8%, a R$ 347,4 milhões.

COPASA aprovou a distribuição de R$ 158,6 milhões em dividendos complementares relativos ao 4TRI23, o equivalente a R$ 0,4184 por ação, com data de pagamento a ser definida; ex em 26/3…

… Também serão distribuídos R$ 117,6 milhões em JCP, o equivalente a 0,3101 por ação, e R$ 54,8 milhões em dividendos relativos ao 1TRI24, o equivalente a R$ 0,1446 por ação, com pagamento em 17/5; ex em 26/3.

SANEPAR. Vilson Ribeiro de Andrade renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração.

BNDES. Fitch reafirmou rating BB do banco, com perspectiva estável.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

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