Morning Call
Incertezas com tarifas dos EUA pedem cautela

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[26/03/25]
… “As tarifas que vamos aplicar no dia 2 de abril já estão definidas”, disse Trump, afirmando que está ansioso para o Dia da Libertação dos EUA, que vai gerar muito dinheiro e muitos empregos para o país”. O presidente voltou a criticar a UE, que, segundo ele, tem sido “absolutamente terrível e se aproveitado de nós”. Os mercados ainda acreditam que Trump será mais flexível, mas um alerta do Goldman Sachs indica que as tarifas recíprocas tendem para uma surpresa negativa, com uma alíquota inicial que pode chegar perto de 20%. Enquanto o suspense de Trump continua dominando o noticiário, a agenda dos indicadores e eventos prevê para hoje os pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos, discursos de mais dois Fed boys e, no Brasil, dados das transações correntes em fevereiro.
… Na contagem regressiva para o Dia das Tarifas, os investidores em NY tendem a assumir uma posição de cautela, reforçada pelos alertas sobre o impacto incerto que as medidas comerciais do presidente Trump poderão ter sobre a inflação e a economia.
… No CME Group, as expectativas ainda são de queda do juro este ano, com o mercado dividido entre dois e três cortes de 25pbs.
… Em paralelo, o tom mais duro da ata do Copom, citando a possibilidade de um período maior de taxas elevadas, entra no cenário não só puxando os prêmios do DI, mas abrindo espaço para a atratividade do carry trade, que contribui para o fluxo e a apreciação do real.
… Pesquisa Broadcast realizada após a divulgação da ata, nesta 3ªF, confirmou a mediana da Selic para maio em 14,75%, com aumento de 50pbs, de acordo com o forward guidance que contratou um ajuste de menor magnitude para o próximo Copom.
… Já a estimativa intermediária para o juro básico nas reuniões de junho e julho segue em 15%, o que projeta um ajuste final de 25pbs.
… Na mensagem hawkish, porém, a ata deixou dúvidas sobre o tamanho total do ciclo de aperto monetário, que, segundo o Copom, será decidido pelo “firme compromisso de convergência da inflação à meta”. A curva de juros voltou a ter apostas acima de 15%.
… O parágrafo 10 da ata foi o que causou maior impressão, afirmando que “as expectativas de inflação se elevaram novamente em todos os prazos, indicando desancoragem adicional e tornando assim o cenário de inflação mais adverso”.
… A desancoragem das expectativas, segue o texto, é fator de desconforto comum a todos os membros do Copom e deve ser combatida. Na primeira leitura, economistas acreditam que as chances de o Copom cortar a Selic este ano já eram.
… No pano de fundo, a política fiscal expansionista do governo Lula se mantém no radar como preocupação do mercado.
… As medidas de estímulo à economia, como o consignado privado, liberação do FGTS e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil podem levar a revisões para cima nas estimativas para o IPCA de 2026 e, consequentemente, dos juros.
… Só o novo crédito consignado privado já colocou R$ 340,327 milhões em concessões até o fim da tarde de ontem, de acordo com dados da Dataprev. Em apenas cinco dias, foram fechados 48 mil contratos, com valor médio de R$ 7 mil por trabalhador.
… Já em relação ao projeto de isenção do IR, além do risco de ser aprovado sem compensação, a pressão dos governadores e prefeitos já preocupa. Ele não aceitam perder arrecadação com a mudança do imposto de tenda retido na fonte de servidores públicos.
… Para o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o impacto nesse caso “não é tão alto, é menos de R$ 5 bilhões”, mas esse é um ponto que já surge como tensão na tramitação do projeto no Congresso Nacional.
TARIFAS EM DOIS TEMPOS – Reportagem do Financial Times revelou que Trump pretende implementar o novo regime tarifário em duas etapas, com propostas que incluem medidas recíprocas imediatas e outro sistema de investigações com potencial de tarifas maiores.
… Entre as propostas está um plano para lançar investigações sobre os parceiros comerciais, com tarifas que poderão chegar a 50%, numa estrutura legal mais robusta, permitindo a arrecadação para os cortes de impostos planejados pela gestão Trump.
… Para o UBS, a incerteza ainda é grande. Já para o Deutsche Bank, o cenário provável é de tarifas de 50% sobre a China e uma taxa pouco abaixo de 10% para todos os outros países. E para o ING, a preocupação com o crescimento dos EUA aumentou.
… Já a União Europeia afirmou que está limitando a quantidade de aço livre de tarifas que seus estados membros podem importar, como parte dos esforços do bloco para proteger sua indústria siderúrgica das altas exportações e das barreiras comerciais dos EUA.
… A Comissão Europeia restringiu as importações de aço isento de tarifas ao reduzir a chamada taxa de liberalização de 1% para 0,1%, e eliminou o mecanismo de transferência que permitia aos países transferirem cotas não utilizadas para o próximo trimestre.
… As medidas devem entrar em vigor em 1º de julho e têm o objetivo de ajudar as siderúrgicas europeias a impulsionar a sua produção e recuperar a participação de mercado perdida, bem como aumentar o emprego e o investimento em aço de baixo carbono.
MERCADO DIVIDIDO – Enquanto investidores ainda acreditam que o tarifaço de Trump pode ser menos duro, na outra ponta, os dirigentes do Fed reforçam a cautela em um ambiente de incertezas devido aos efeitos que as novas taxas podem ter nos preços.
… Os alertas dos Fed boys servem para recalibrar o otimismo de Wall Street quanto à potencial queda dos juros neste ano diante do temor do impacto na inflação, mas as apostas no CME Group estão divididas entre dois cortes (31,4%) e três cortes (31,2%).
… Raphael Bostic (Fed/Atlanta) demonstra uma postura mais cética quanto à queda dos juros neste ano, após ter apoiado a manutenção das taxas, no Fomc da semana passada. Ele admitiu que antes via chances de dois cortes, mas agora espera apenas um corte.
… A incerteza é hoje o principal desafio para a política monetária dos EUA, na opinião de John Williams (Fed/NY). Já Austan Goolsbee (Fed/Chicago) ainda espera cortes nos juros em 2025, mas admite que os riscos estão aumentando.
… Nesta 3ªF, a diretora do Fed Adriana Kluger alertou para aumento das expectativas de inflação captado pela Universidade de Michigan por causa das tarifas. Ela avaliou, contudo, que a política monetária nos EUA está “restritiva” e “bem posicionada”.
… Hoje, mais dois dirigentes do Fed têm falas públicas: Neel Kashkari (Minneapolis), às 11h, e Alberto Musalem (St. Louis), às 14h10.
RÚSSIA VS UCRÂNIA – Investidores também acompanham as negociações para o acordo entre Ucrânia e Rússia para garantir a navegação segura no Mar Negro, com a proibição de ataques contra instalações de energia nos dois países, o que aliviou os preços do petróleo.
… Em comunicado no final do dia, o Kremlin confirmou que as instalações russas e ucranianas fazem parte do cessar-fogo de 30 dias, que poderá ser prorrogado por acordo mútuo. Se uma das partes violar a moratória, a outra parte ficará livre de cumprir o acordo.
… O Kremlin, no entanto, deixou claro que essas medidas estão condicionadas à remoção de sanções específicas à Rússia.
… Os EUA se comprometeram a apoiar a restauração do acesso das exportações russas de produtos agrícolas e fertilizantes ao mercado mundial, assim como a reconexão do Rosselkhozbank e outras instituições financeiras russas ao sistema SWIFT.
ISRAEL VS HAMAS – O governo israelense tomará mais território na Faixa de Gaza e lutará até que o Hamas seja exterminado se o grupo militante palestino continuar se recusando a libertar os reféns restantes, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, nesta 3ªF.
AGENDA – Os dados do setor externo, com as Transações Correntes em fevereiro e o Investimento Direto no País, sairão às 8h30. A mediana do mercado é de um déficit de US$ 9,0 bilhões, após o saldo negativo de US$ 8,655 bilhões em janeiro.
… Para o IDP, a mediana é de entrada líquida de US$ 5,5 bilhões em fevereiro, ante saldo positivo de US$ 6,5 bilhões em janeiro.
… A expectativa de déficit da balança comercial de bens deve sustentar o saldo negativo maior nas transações correntes, segundo os economistas consultados em pesquisa Broadcast. Em fevereiro/2024, o déficit foi de US$ 4,3 bilhões.
… O mercado vê as importações robustas, mas as exportações seguem fracas, com desempenho pior do que o do ano passado.
… Ainda na agenda do câmbio, o Banco Central divulgará às 14h30 os números semanais do fluxo cambial.
… Nos EUA, os pedidos de bens duráveis em fevereiro são o único indicador hoje (9h30).
… O presidente Trump prometeu para hoje um “grande anúncio” de investimento, informando que o país está próximo dos US$ 4 trilhões em compromissos de investimento de empresas desde o início de seu governo, em janeiro.
… Já na Europa, o dia começa com a inflação do IPC de fevereiro no Reino Unido, o índice confiança do consumidor de março na França e a leitura final do PIB/4Tri na Espanha. No final da noite, a China divulgará o lucro industrial.
JAPÃO HOJE – O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou nesta 4ªF que as taxas de juros reais do país estão em níveis “significativamente baixos” e que a política monetária dependerá dos desdobramentos da atividade, dos preços e das condições financeiras futuras.
… Ueda disse que poderá considerar mais aumentos nas taxas de juro, caso os preços de alimentos impulsionem a inflação.
LULA – Em discurso no Fórum Empresarial Brasil-Japão, em Tóquio, o presidente convidou os japoneses a investirem no Brasil, afirmando que “somos um porto seguro”. Anunciou 10 acordos de cooperação e mais de 80 convênios com instituições japonesas.
BALANÇOS – Na fase final da temporada na B3, divulgam resultados hoje: Equatorial, Simpar, Dasa, Americanas, CVC. Allied, IMC, Tecnica, e Oi. Confira abaixo no Em tempo… os balanços de ontem à noite e mais notícias das companhias abertas.
HIGHER FOR LONGER – A percepção de que a ata do Copom veio até mais hawkish que o comunicado na semana passada prevaleceu sobre a queda expressiva do dólar e dos rendimentos dos Treasuries na pressão sobre os juros futuros, de volta à faixa dos 15%.
… Divulgada a ata, houve quem elevasse a estimativa de Selic terminal, como o BNP Paribas, que ajustou a previsão de 15% para 15,25%, e houve quem reiterasse previsões já mais altas que a mediana do mercado no Focus (15%), como o Itaú.
… Para o banco, a ata foi “bastante firme e direta quando se refere à inflação e seu cenário prospectivo indubitavelmente desafiador”. O texto do BC, diz o Itaú, ampliou a incerteza sobre o próximo movimento da Selic, o que aumenta as chances de uma alta de 75pbs.
… Para a Bahia Asset, não seria surpresa se o BC elevasse o juro acima dos 15,25%. Na XP, a previsão é de Selic terminal em 15,5%.
… Ainda que o texto não tenha esvaziado a percepção de que o ciclo de aperto está perto do fim, deixou a sensação de que a Selic deverá continuar elevada, por mais tempo. Muita gente já está dizendo que é para esquecer um corte este ano.
… Os taxas do DI começaram o dia em queda, mas viraram à tarde, impulsionadas também pelo risco fiscal.
… Pegou a notícia de que a Caixa está oferecendo crédito consignado privado com taxas de 1,6% a 3,2% ao mês, considerada baixa para a modalidade. Seria mais um fator de estímulo à economia, que mostra sinais ainda incipientes de desaceleração.
… Ajustando-se a esses cenários, os DIs curtos se firmaram acima de 15% e os longos se aproximaram dessa marca. O Jan/26 foi a 15,115% (de 15,030%); o Jan/27, a 15,055% (de 14,920%); o Jan/29, a 14,795% (de 14,720%); o Jan/31, a 14,860% (de 14,840%).
… A pressão dos juros comeu parte dos ganhos do Ibovespa, que chegou a subir 1,5%, acima dos 133 mil pontos (133.471, máxima do ano), com entrada de dinheiro de fora, mas fechou com alta de 0,57%, aos 132.067,69 pontos.
… O fluxo gringo tem feito diferença na bolsa este mês. No dado mais recente, os estrangeiros ingressaram com R$ 1,194 bilhão na B3 na sessão de 6ªF, 21. Em março, o acumulado é de R$ 2,981 bilhões. No ano, está positivo em R$ 11,682 bilhões.
… Esse movimento também tem dado suporte ao real, que se beneficia do carry trade mais atrativo. O dólar caiu 0,75%, a R$ 5,7092.
… No Ibov, o avanço das ações ligadas a commodities e dos principais bancos desacelerou à tarde. Banco do Brasil subiu 0,39% (R$ 28,47), Bradesco ON, +0,78% (R$ 11,59) e PN, +1,66% (R$ 12,86), Itaú +0,81% (R$ 32,44) e Santander, +1,27% (R$ 20,97).
… Petrobras ON avançou 0,97% (R$ 40,63) e PN ganhou 0,79% (R$ 37,04), a despeito da estabilidade do Brent/junho (US$ 72,39/barril).
… A cotação do petróleo perdeu o ganho do dia após a notícia de um cessar-fogo parcial entre Ucrânia e Rússia, que preserva a navegação no Mar Negro e instalações de energia. Já Vale teve alta de 0,33% (R$ 57,34), seguindo o minério de ferro em Dalian (+0,65%).
… Vamos liderou os ganhos, disparando 15,62% (R$ 4,96), após o balanço do 4Tri agradar os investidores. Hapvida (+7,21%; R$ 2,23), CVC (+6,60%; R$ 2,26) e LWSA (+5,02%; R$ 2,72) foram outros destaques.
… RD Saúde liderou a lista negativa, caindo 2,54%, a R$ 19,18. Em seguida, Embraer caiu 2,12% (R$ 69,74) e Petz cedeu 1,87% (R$ 4,20).
… Em Wall Street, as bolsas subiram de forma tímida enquanto investidores esperam dados mais claros sobre a economia, como o PIB e o PCE no fim desta semana, já que a previsibilidade das tarifas sob Trump não é garantida.
… Os dados de confiança do consumidor não ajudaram a elevar os ânimos. Medida pela Conference Board, caiu de 98,3 para 92,9, ante previsão de 93,5. Pior, o subíndice de expectativas recuou a 65,2, menor nível em 12 anos e abaixo da marca de 80 pontos.
… A expectativa de inflação média constatada pela pesquisa subiu de 5,8% para 6,2%.
… “O sentimento continua a diminuir entre investidores, consumidores e empresas, à medida que a incerteza com a política econômica sob Trump cobra seu preço”, disse Bret Kenwell (eToro), à CNBC.
… As techs se safaram. Puxado por Tesla (+3,44%), Netflix (+2,60%), Alphabet (+1,71%), Meta (+1,20%) e Apple (+1,36%), Nasdaq avançou 0,46%, a 18.271,86. O S&P 500 subiu 0,16% (5.776,62) e o Dow Jones fechou estável (+0,01%), a 42.587,44 pontos.
… A queda da confiança do consumidor americano, também pesou sobre os rendimentos dos Treasuries e o dólar.
… Lá fora, o dólar perdeu terreno ante a libra (+0,18%, US$ 1,2946) e o iene (0,53+%, a 149,876/US$). O euro fechou NY estável (-0,04%), em US$ 1,0798. Na média contra seis pares, o índice DXY recuou 0,07%, a 104,184 pontos.
… Nos Treasuries, o juro da Note de 2 anos caiu a 4,013% (de 4,034%) e o da Note de 10 anos cedeu a 4,312% (de 4,342%).
EM TEMPO… JBS registrou lucro líquido de R$ 2,412 bilhões no 4TRI24, frente a lucro de R$ 83 milhões no 4TRI23; Ebitda ajustado subiu 111,4%, para R$ 10,789 bilhões; receita líquida aumentou 21,1%, para R$ 116,7 bilhões…
… Empresa informou que encerrará divulgação de guidance sobre receita líquida e Ebitda ajustado.
BRADESPAR teve prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões no 4TRI24, revertendo lucro de R$ 524 milhões do 4TRI23.
BOA SAFRA SEMENTES registrou lucro líquido de R$ 80,26 milhões no 4TRI, queda de 62,68% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 131,4 milhões, recuo de 7,36% em relação ao mesmo período de 2023.
AERIS. Com impairment, prejuízo líquido passou de R$ 63,9 milhões no 4TRI23 a R$ 833,1 milhões no 4TRI24; empresa reportou Ebitda negativo de R$ 1,6 milhões no 4TRI24, frente a R$ 34 milhões positivos no 4TRI23.
PETROBRAS informou que recebeu de fundos de investimentos geridos pela Franklin Resources a solicitação de substituição do membro suplente do Conselho Fiscal para a eleição em separado dos detentores de ações PN, durante AGO da companhia, em 16/4…
… Gestora indicou Vasco de Freitas Barcellos no lugar de Aristóteles Nogueira; membro titular indicado foi Reginaldo Ferreira Alexandre…
… Companhia disse ter prestado esclarecimento ao TCU sobre processo de licitação para embarcações; unidades técnicas concluíram que não ficaram caracterizadas irregularidades e propõem indeferir pedido de concessão de medida cautelar.
ITAÚ entrou com nova ação indenizatória contra ex-CFO Alexsandro Broedel e Eliseu Martins; banco pediu ressarcimento por pareceres que não teriam sido entregues e que teriam gerado prejuízo de R$ 6,645 milhões.
COPEL convocou AGO para aprovar novo Conselho de Administração em 24/4.
RAÍZEN. Shell trocou seu representante na liderança do Conselho de Administração da companhia, joint-venture que mantém com a Cosan, em meio a conversas sobre revisão das participações acionárias no negócio…
… Huibert Hans Vigeveno, vice-presidente do conselho da Raízen e representava a petrolífera britânica, apresentou renúncia e indicou Anna Mascolo, que já tem um assento no colegiado enquanto representante da Shell, para ocupar a vice-presidência do conselho…
… Para ocupar a cadeira que ficará vaga no conselho, a Shell indicou Cristiano Pinto da Costa, atual presidente da Shell Brasil; troca terá efeito a partir de 1º de abril e será válida até a próxima assembleia geral de acionistas da Raízen.
AUTOMOB. Conselho de Administração aprovou grupamento de todas as ações ON na proporção de 50 para 1; proposta será submetida à apreciação de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGEO) convocada pelo colegiado, cuja data não foi informada…
… Após a conclusão do grupamento, capital social da Automob será dividido em 37.886.057 ações ON.
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