Morning Call

Mercado já antecipa vitória de Trump após atentado

Atualizado 15/07/2024 às 00:15:12

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Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[15/07/24]

… A semana começa com uma bateria de indicadores da China divulgados ontem à noite, incluindo o PIB/2Tri, que cresceu 4,7%. Nos EUA, a repercussão do atentado contra Trump já pressionava o dólar na sessão asiática. É consensual a avaliação de que as chances do republicano cresceram e os investidores colocam nos preços os riscos fiscais que o seu governo pode representar. Com a aposta firme em corte dos juros, a agenda traz Powell hoje, além do Livro Bege e dados da atividade. Em Wall Street, Goldman Sachs, BofA e Netflix reportam balanços. Na zona do euro, tem reunião do BCE (5ªF). Aqui, a Vale divulga amanhã o relatório de produção e vendas, enquanto Sabesp e Eletrobras fecham, na 5ªF, dia 18, duas ofertas de ações bilionárias, que podem movimentar cerca de R$ 20 bilhões.

… A privatização da Sabesp é a operação mais importante, com expectativa de movimentar mais de R$ 16 bilhões. Já a venda dos papéis que a Eletrobras tem da transmissora de energia Isa Cteep pode chegar a R$ 3,5 bilhões com os lotes extras.

… A agenda de indicadores no Brasil é fraca, prevendo apenas um único destaque, o IBC-Br, que sai hoje (9h) e deve acelerar de 0,01% em abril para 0,30% em maio, de acordo com a mediana apurada em pesquisa do Broadcast.

… Apesar da mediana positiva, não há consenso sobre o ritmo da atividade, devido à dificuldade de medir o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. As estimativas para o “PIB do BC” vão de queda de 0,60% a alta de 0,90%.

… Do lado da inflação, saem o IGP-10 de julho (4ªF), além das prévias do IPC-S (amanhã, 3ªF) e do IPC-Fipe (4ªF).

… Nesta 2ªF, fica no radar o boletim Focus (8h25), que deve incorporar às apostas o reajuste nos preços dos combustíveis, anunciado uma semana atrás, e, por outro lado, o IPCA de junho (+0,21%) abaixo do piso (0,27%).

… Na última 6ªF, em meio à onda de revisões em alta para a inflação, o Itaú puxou a estimativa para o IPCA deste ano (de 3,98% para 4%) e do próximo (de 3,7% para 4,0%), diante da alta de 7% na gasolina e do câmbio depreciado.

… Ainda que o Itaú não tenha alterado suas projeções para o resultado primário das contas públicas (déficit de 0,6% do PIB neste ano e de 0,9% do PIB em 2025), o banco reconheceu ter havido uma piora da percepção fiscal.

… A instituição financeira defendeu, em relatório, um bloqueio de despesas de pelo menos R$ 20 bilhões, mais próximo a R$ 30 bilhões, se o governo quiser sinalizar a sustentabilidade da regra de despesas no arcabouço fiscal.

… Depois de Lula ter autorizado corte de R$ 26 bilhões nas despesas obrigatórias no Orçamento de 2025, o mercado aguarda ansioso pelo relatório bimestral de receitas e despesas, que o governo divulga daqui a uma semana (dia 22).

IMPASSE COM PACHECO – Enquanto isso, Haddad continua batalhando para recompor a arrecadação, mas sua proposta de um aumento temporário da CSLL para cobrir a renúncia com a desoneração, se as opções do Senado forem insuficientes, está difícil de passar.

… O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, subiu o tom na 6ªF, no Congresso da Abraji, dizendo que “não há receptividade política” para elevar a alíquota do imposto e sugeriu existir uma tentativa do Executivo de “sabotar” o projeto de desoneração.

… “O Ministério da Fazenda precisa aceitar uma realidade de que nós temos uma desoneração no País que vai ser reonerada até 2028 e não querer reverter essa situação e buscar fontes de compensação que não representem um aumento de tributação.”

… Pacheco disse que o Senado apresentou oito fontes de compensação, mas que a Fazenda está desconsiderando as oito possibilidades.

… Das duas uma: ou o governo pede ao STF para prorrogar o prazo ou Haddad parece estar disposto a fazer a reoneração da folha.

… Na 6ªF, o ministro voltou a defender a elevação da alíquota da CSLL para bancar a desoneração da folha de pagamento.

… “Nós propusemos uma alíquota condicionada. Se as medidas do Senado não forem suficientes, se forem insuficientes para compensar a desoneração, entra 0,25% ou 0,50% ou 0,75% de CSLL. É uma coisa diluída em dois anos para compensar o benefício a 17 setores.”

… Além da questão da desoneração, há ainda impasse entre o Senado e o Executivo no projeto da dívida dos Estados.

… Também na 6ªF, Haddad disse que o indexador da dívida proposto no projeto por Pacheco, de IPCA +4%, é insustentável e que o texto precisa ser revisado. “A arrecadação não cresce 4% ao ano. Não pode cobrir a cabeça e descobrir o pé.”

… A queda de braço coloca em xeque a votação do projeto da dívida esta semana, antes do recesso parlamentar.

… O ministro do Supremo Edson Fachin questionou Pacheco sobre a viabilidade de o Congresso votar o texto até sábado, data prevista para a União bloquear recursos de MG para pagar parcela da dívida de cerca de R$ 160 bilhões.

… Na Coluna do Estadão, o Planalto rechaçou a proposta de os Estados repassarem à União créditos da dívida ativa. Para um ministro de Lula, isso é “inaceitável”. O governo não vê sentido em assumir um crédito “podre” para facilitar a vida dos Estados

… O projeto de Pacheco ainda prevê que os Estados endividados possam transferir para a União estatais e créditos judiciais. Na avaliação da equipe econômica, o texto beneficia os Estados endividados e prejudica aqueles que estão com as contas em dia.

REFORMA TRIBUTÁRIA – Em outro ruído político, o Senado já sinalizou que o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária pode não passar neste ano na Casa, depois de ter sido aprovado na semana passada pelos deputados.

… Após a Câmara ter elevado a lista de produtos isentos ou com cobrança de imposto menor no novo sistema, a Fazenda quer tornar mais efetiva a trava que impede a alíquota do IVA do consumo de ultrapassar 26,5%.

… Entre os alvos de Haddad, ele pretende incluir as armas de fogo na lista do Imposto seletivo, o chamado “imposto do pecado”.

PEC DO BC – Já a votação da PEC da autonomia financeira do BC na CCJ do Senado, que estava prevista para a semana passada, foi adiada para esta 4ªF. O ministro da Fazenda já disse que é contra a matéria “do jeito que ela está no Senado”.

DÓLAR ESCALA – Já na sessão asiática, os mercados repercutiam o atentado contra Trump, que reforçou o seu favoritismo para vencer as eleições presidenciais nos Estados Unidos. O dólar operava em alta firme contra as moedas rivais e dos emergentes.

… A expectativa também é de pressão sobre os juros dos Treasuries, com a aposta de que Trump vencerá a corrida à Casa Branca.

… O receio de que o republicano tente reeditar cortes vigorosos de impostos com a situação fiscal já ruim explica essa reação do mercado. Os EUA têm um déficit da dívida de 7% do PIB e uma perspectiva de aumento de gastos com previdência no futuro.

… Ainda o plano de tributar as importações é visto como inflacionário pelos economistas de mercado.

… Outra preocupação que desde já é comentada: uma mudança no perfil do Fed com a troca de Powell, que se dará no meio do mandato do novo governo, por nomes mais dovish. Uma questão prematura, mas que mostra que o mercado já antecipa a vitória de Trump.

… A imagem de força de Donald Trump se levantando rapidamente após o atentado no comício da Pensilvânia, com sangue no rosto e o punho erguido aos seus apoiadores, pode ter sido a pá de cal para Biden, questionado pela fragilidade de sua saúde.

… “Eu suspeito que essa imagem vai se transformar em uma peça muito importante de sua campanha”, disse o presidente da consultoria política Eurasia, Ian Bremmer. Para ele, Trump surgiu como “o oposto de frágil”.

… Para Frank Luntz, presidente da consultoria independente Frank I. Luntz & Associates, que conduz pesquisas eleitorais nos EUA há mais de 20 anos, o atentado vai estimular os eleitores de Trump a comparecerem às urnas. No caso de Biden, o efeito deve ser o oposto.

… As chances de Trump dispararam nas bolsas de apostas após o ataque de sábado, para 66% na plataforma Predictlt contra 25% de Joe Biden. Já na Polymarket, o republicano deu um salto de nove pontos sobre a véspera, para 69% contra 19% do democrata.

AGENDA LÁ FORA – Powell fala em evento hoje (13h30), depois de ter dito semana passada que a inflação não precisa chegar em 2% para o Fed cortar o juro, embora ainda prefira esperar por mais sinais progressos sobre os preços nos EUA.

… Na última 6ªF, mesmo com o PPI acima do esperado (abaixo), NY continuou surfando no otimismo da inesperada deflação do CPI, que foi divulgada um dia antes, e precifica aposta majoritária (51%) de corte de 0,75pp do juro este ano.

… Amanhã (3ªF), saem nos EUA as vendas no varejo em junho. Na 4ªF, é dia de produção industrial e Livro Bege. Hoje, sai o índice Empire State, de atividade da indústria em NY em julho (9h30). Mary Daly/Fed fala às 17h35.

ZONA DO EURO – O BCE anuncia decisão de política monetária na 5ªF, seguida de entrevista coletiva de Lagarde. Um dia antes (4ªF), será divulgada no bloco europeu a inflação ao consumidor (CPI) de junho.

BALANÇOS – A temporada dos resultados entra na segunda semana, tendo como destaques Goldman Sachs e BlackRock hoje, antes da abertura do mercado, Bank of America e JPMorgan amanhã (3ªF), e Netflix na noite de 5ªF.

CHINA HOJE – O crescimento de 4,7% do PIB/2Tri ficou abaixo do esperado (5,1%). As vendas no varejo em junho (2%) também frustraram a previsão de 3,2%. Já a produção industrial (+5,3%) superou aposta de 5%.

… O mercado acompanha ainda o Terceiro Plenário do Partido Comunista Chinês, que começou hoje e segue por toda a semana, quando deverão ocorrer novos anúncios de estímulos à demanda e à produção do país.

… Ainda na China, as vendas de novas moradias sofreram tombo de 26,9% entre janeiro e junho contra igual período/23. O resultado, porém, indica leve melhora contra a queda de 30,5% observada entre janeiro e maio.

GAP DE CAUTELA – Pelo menos na primeira reação, os ativos domésticos podem responder com apelo defensivo ao atentado contra Trump, corrigindo o dólar, que está abaixo de R$ 5,45.

… Na última 6ªF, a esperança renovada de que o Fed começará a relaxar o juro em setembro abriu o apetite por risco e ajudou a contrapor no câmbio os ruídos políticos em torno da desoneração da folha e da dívida dos Estados.

… A moeda americana esgotou o fôlego de alta observado pela manhã e fechou em leve queda de 0,21%, cotada a R$ 5,4311, acompanhando o alívio em escala global com o sentimento dovish para a política monetária dos EUA.

… Já os juros futuros operaram descolados do otimismo e ignoraram a queda das taxas dos Treasuries e do dólar. Embutiram prêmio de risco com Haddad e Pacheco se estranhando e mais um dado forte de atividade aqui.

… Um dia depois da surpresa com o ritmo acelerado das vendas no varejo em maio (+1,2%), o setor de serviços registrou estabilidade no mesmo período, contrariando a mediana das expectativas, de resultado negativo de 0,7%.

… Apesar da tragédia das enchentes no RS, a economia indica estar mais resistente do que se imaginava, projetando apostas mais firmes para o PIB/2Tri. Hoje, vai ficar todo mundo de olho no IBC-Br, que servirá como um “tira-teima”.

… No fechamento, o DI Jan/25 projetava 10,595% (contra 10,545% no dia anterior); Jan/26, 11,140% (de 11,090%); Jan/27, 11,345% (11,310%); Jan/29, 11,655% (11,625%); Jan/31, 11,760% (11,730%); e Jan/33, 11,770% (11,750%).

O GATILHO – É possível que o “efeito Trump” desperte o argumento que o Ibovespa não encontrou até agora para realizar lucros, após dez pregões de alta ininterrupta e depois de ter cortejado os 129 mil pontos na 6ªF.

… Sem querer ficar de fora da festa de NY, o índice à vista da bolsa subiu 0,47%, a 128.896,98 pontos.

… O giro continuou ruim (R$ 17,6 bilhões), mas a boa notícia é que dados da B3 mostram retomada do interesse do investidor estrangeiro pelas ações domésticas, com saldo positivo de R$ 2,88 bilhões no mês, até o dia 10.

… Segundo o Broadcast, após a maior fuga de capital externo da bolsa em quatro anos no primeiro semestre, julho pode marcar a volta dos gringos, atraídos para cá pelo corte de juro pelo Fed, que agora não deve demorar.

… Seja como for, o gestor Alfredo Menezes (da Armor Capital) adverte para o risco de um excesso de confiança. “A atratividade do mercado de ações nos EUA continua forte e não estamos otimistas com fluxo estrangeiro para a B3.”

… Na 6ªF, Vale (+1,47%), com maior peso individual do Ibov, subiu à máxima do dia (R$ 62,92). A empresa anunciou acordo com a BHP sobre ações coletivas na Holanda e Reino Unido relativas ao rompimento da Barragem do Fundão.

… O bom desempenho do papel induziu a bolsa a fechar no azul e neutralizou o impacto das perdas da Petrobras e dos bancos, que caíram praticamente em bloco. Só BB (ON +1,32%) subiu no setor, ao pico intraday (R$ 26,83).

… Santander caiu 0,7% (R$ 28,41), Itaú, -0,56% (R$ 33,46), Bradesco ON, -0,26% (R$ 11,56) e PN, -0,24% (R$ 12,64).

… Acompanhando a baixa do petróleo, Petrobras ON recuou 0,56% (R$ 40,88) e Petrobras PN, -0,47% (R$ 38,15). O barril do Brent/set (-0,43%, a US$ 85,03) embolsou ganhos, mesmo com o dólar fraco e a aposta de corte pelo Fed.

UNDERPRESSURE – Esnobando a inflação ao produtor (PPI) acima do esperado nos EUA, os mercados em NY continuaram indo para cima do Fed, na pressão para convencer que setembro não é cedo demais para cortar o juro.

… A taxa da Note-10 anos rodou abaixo de 4,20%, o índice DXY do dólar se aproximou do suporte de 104 pontos e o Dow Jones voltou a ficar acima dos 40 mil pontos pela primeira vez desde maio, renovando o pico intraday histórico.

… Apesar de o índice cheio (+2,6%) e de o núcleo (+3%) do PPI terem superado as estimativas dos analistas, de 2,3% e 2,4%, respectivamente, a Universidade de Michigan mostrou queda nas expectativas de inflação dos consumidores.

… Além disso, o bom humor do investidor continuou embalado pela deflação do CPI, informada um dia antes e que vale mais para o Fed do que o PPI na tarefa de projetar os próximos passos da política monetária americana.

… O rendimento da Note de 10 anos recuou a 4,178%, de 4,200% na véspera, e o de 2 anos, a 4,450%, de 4,509%. No câmbio, o DXY perdeu 0,33%, a 104,093 pontos, com o iene novamente como protagonista, cotado a 157,83/US$.

… A moeda japonesa continuou se fortalecendo contra o dólar, após atingir mínimas desde a década de 80, e renovou os rumores de uma intervenção do BoJ no câmbio, não confirmada e nem desmentida pelas autoridades.

… O euro, que tem a reunião do BCE pela frente, subiu 0,36%, para US$ 1,0910. A libra ganhou 0,56%, a US$ 1,2985.

… No sábado, em publicação no X, o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, disse que o país venderá dólares no mercado paralelo a partir de hoje para “esterilizar” a emissão equivalente de pesos em transações cambiais.

… Ele afirmou que o objetivo da medida é interromper a expansão da base monetária e “exterminar a inflação para sempre”, depois de os preços terem voltado a acelerar em junho, impulsionando o dólar blue ao recorde histórico.

… Nas bolsas em NY, com setembro no foco do Fed, o Dow (+0,62%, a 40.000,90 pontos) bateu a marca inédita de 40.257,24 pontos durante o pregão. S&P 500 ganhou 0,55% (5.615,35 pontos) e Nasdaq, +0,63% (18.398,45 pontos).

… Apesar do alívio recente com o CPI, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, lançou alerta sobre “vários” focos de inflação: déficits fiscais, necessidades de infraestrutura, reestruturação do comércio e remilitarização do mundo.

EM TEMPO… Faltando poucos dias para encerrar a privatização da Sabesp, a Equatorial anunciou uma oferta de R$ 5,6 bilhões em notas comerciais e duas emissões de debêntures, por meio de suas subsidiárias em Goiás e no Pará, que somam R$ 2 bilhões.

… A operação das notas comerciais faz parte do financiamento da compra da participação na Sabesp por R$ 7 bilhões.

AMERICANAS. Em recuperação judicial, recebeu comunicação do acionista Inácio de Barros Melo Neto, informando que atingiu a posição equivalente a 12,52% do total das ações ordinárias da companhia.

JHSF. Conselho de administração aprovou a 14ª emissão de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, em até quatro séries, no valor total de R$ 700 milhões, a serem lastreadas na emissão de CRI.

… Serão emitidas 700 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1.000. O prazo de vencimento das debêntures serão de 1.823 dias (primeira série), 2.552 dias (segunda e terceira série), 3.650 dias (terceira série), todas a contar da data de emissão.

BTG PACTUAL. Informou que a GIC Private Limited passou a deter 144.615.018 ações preferenciais Classe A da companhia, representando 5,048% do total das ações preferenciais.

CSN. Continua no páreo para assumir o controle da InterCement, negociando com a controladora Mover (ex-Camargo Corrêa), mesmo depois do fim do período de exclusividade que terminou na 6ªF, 12, segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast

… O fim da exclusividade traz a possibilidade de outras companhias interessadas voltarem para a disputa: gigantes como a Votorantim Cimentos, a chinesa Sinoma International Engineering, entre outras…

… O negócio, avaliado em torno de R$ 10 bilhões, o correspondente às dívidas da InterCement, envolve a controlada brasileira ICB, que opera 15 fábricas, e a controlada argentina Loma Negra, dona de 9 fábricas e uma ferrovia.

SUZANO. Assinou, por meio de uma subsidiária, acordo com Pactiv Evergreen Inc. e suas afiliadas para aquisição da totalidade dos ativos que compõem as plantas integradas de fabricação de papelcartão revestido e não revestido…

… O preço de aquisição é de US$ 110 milhões a ser pago em dinheiro, à vista, no fechamento da operação…

… As plantas estão localizadas nas cidades de Pine Bluff (Arkansas) e e Waynesville (North Carolina), ambas nos Estados Unidos, e têm capacidade total integrada de aproximadamente 420 mil toneladas métricas por ano de papelcartão.

EZTEC. Registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 188,3 milhões em lançamentos no segundo trimestre de 2024, segundo prévia operacional divulgada na 6ªF, 12, pela empresa…

… O resultado representa uma queda frente ao segundo trimestre de 2023 de 60,4%, quando somou R$ 475 milhões…

… As vendas brutas avançaram 14,3% no trimestre, para R$ 556 milhões. Já as vendas líquidas cresceram 21,2%, para R$ 508,1 milhões. O preço médio das unidades vendidas foi de R$ 693,3 mil no segundo trimestre, 5,3% menor na comparação anual.

CITIGROUP. Acusado pelo Fed de fazer progressos insuficientes na resolução de problemas, a S&P Global disse que as multas de duas agências reguladoras bancárias são um grande desafio que o banco enfrenta em seu esforço de transformação de governança…

… Os reguladores multaram o Citi na semana passada em US$ 136 milhões.

GOLDMAN SACHS. Protocolou um recurso contra o Fed, contestando o resultado do seu mais recente “teste de estresse”, que deverá forçar o banco a deter uma maior quantidade de capital, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

BOEING. Após receber autorização da Administração Federal de Aviação dos EUA, iniciou na 6ªF à noite os testes de voo de certificação do seu 777-9, há muito adiado, com os órgãos reguladores da aviação a bordo…

… É uma boa notícia para a Boeing, que vem enfrentando problemas legais e de produção desde a explosão de um painel em pleno ar, em 5 de janeiro, em um avião do modelo 737 MAX. O 777-9 faz parte do projeto 777X para atualizar o jato de fuselagem larga 777.

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*com a colaboração da equipe do BDM Online

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