Morning Call

Payroll testa otimismo em NY

Atualizado 02/11/2023 às 23:58:34

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[03/11/2023]

… Os investidores voltam hoje repercutindo a alta do índice EWZ (+2,9%) e de ADRs brasileiros, que foram super bem em NY no feriado de Finados. A fala de Powell, na 4ªF, manteve o entusiasmo em Wall Street, prevalecendo a leitura de que o aperto dos juros acabou. Hoje, essa confiança pode ser testada pelo payroll de outubro, às 9h30. As bolsas ainda podem reagir ao balanço da Apple, que, apesar do lucro acima do esperado, desapontou pela queda da receita. No after hours, caiu 3,39%. Aqui, o alerta do Copom sobre a importância de perseguir as metas fiscais não o impediu de contratar novos cortes da Selic, de igual magnitude. Veio assim mesmo, no plural. No entanto, as recentes incertezas com as contas públicas podem consolidar no mercado as expectativas por uma Selic terminal mais alta.

… Segundo apurou a GloboNews, o governo já decidiu que mudará a meta fiscal de 2024 para um déficit de 0,5% do PIB por meio de uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que será apresentada no dia 16, véspera do prazo final.

… A se confirmar esse novo valor, está acima do que defendem técnicos da área econômica. Para eles, um déficit de 0,25% seria suficiente para evitar um bloqueio, já que o novo arcabouço permite uma margem de tolerância de 0,25pp para cima e para baixo.

… Se a decisão de mudar a meta for por meio de emenda, a votação do relatório preliminar da LDO, de Danilo Forte (União Brasil), pode ocorrer na semana que vem. A presidente da CMO, senadora Daniella Ribeiro (PSD) marcou sessão para a próxima 3ªF.

… Após a votação, o governo estaria impedido de alterar a meta apenas por mensagem modificativa.

… O relator tem pressa de votar o parecer preliminar na CMO para abrir a fase de recebimento das emendas parlamentares, que podem ficar travadas em ano eleitoral, se atrasar a aprovação do Orçamento da União. A LDO serve de base para a LOA.

… No Twitter, Danilo Forte escreveu que “a prioridade é dar início à discussão formal da LDO com a votação do relatório preliminar; não podemos correr o risco de iniciar 2024 sem orçamento. Seria o pior dos mundos”.

… Mesmo não acreditando na meta zero, o mercado gostava de ver o esforço de Haddad, que parecia ter a chave do cofre nas mãos. Não há mais essa segurança. No primeiro corte proposto, Lula mostrou que é ele quem dá a última palavra.

… O presidente pode não partir para um descontrole, como ele mesmo garante, mas agora se sabe que o arcabouço não está escrito na pedra. Assim como o BC deu o benefício da dúvida, o mercado também vai esperar pela evolução da política fiscal.

… Isso pode justificar projeções mais conservadoras para os juros ali na frente. É o que se verá hoje como reação ao Copom (abaixo).

A REUNIÃO DE LULA – Na 4ªF, dia 1º, o presidente se reuniu com os ministros da área econômica para discutir o encaminhamento da mudança da meta. Segundo o Estadão, o martelo não foi batido nessa reunião, mas todos saíram com a mesma impressão.

… O presidente não quer esperar até o ano que vem para mudar a meta de 2024, como preferia Haddad, que pouco teria falado.

… Lula não deixou dúvidas sobre o que quer, tanto na 6ªF, quando condenou a meta zero em café da manhã com os jornalistas, como na reunião com líderes aliados, ao dizer que não cortará “nem uma vírgula das despesas previstas na peça orçamentária de 2024”.

… A preocupação dele é com investimentos, como do PAC, que seriam o primeiro alvo de um eventual contingenciamento.

… Segundo auxiliares de Lula, quem mais defendeu a mudança da meta foi o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Padilha, Tebet e Esther Dweck queriam esperar a aprovação de projetos para aumentar a arrecadação do governo, como a MP 1185, da subvenção do ICMS.

… Uma fonte informou que o encontro de ministros com Lula funcionou como espécie de reunião “informal” da Junta de Execução Orçamentária (JEO), o que dispensaria a reunião que estava sendo programada para a próxima 2ªF.

REFORMA TRIBUTÁRIA – Após reunião com o relator da PEC no Senado, Eduardo Braga (MDB), nesta 5ªF, Haddad afirmou que as novas exceções do parecer aumentam a alíquota-padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em cerca de 0,5pp, até 27,5%.

… O ministro disse que a posição da Fazenda por menos exceções é conhecida, mas que “os relatores precisam buscar votos para aprovar a matéria”. Disse ainda que, em relação à alíquota média atual, o novo sistema representará uma redução de carga tributária.

… “Nada é perfeito, mas a reforma tributária significará um salto de qualidade inestimável para o País”, disse Haddad, projetando melhora das perspectivas de curto prazo para as decisões de investimento e de médio e longo prazo para o crescimento econômico.

… A votação da reforma tributária está prevista para a próxima semana, com a expectativa de promulgação até o fim do ano.

SUBVENÇÃO DO ICMS – Principal aposta de Haddad para evitar um rombo ainda maior nas contas públicas em 2024, a MP que altera a tributação sobre as grandes empresas passará por novos ajustes na Câmara, segundo apurou o Estadão.

… Pelo menos quatro pontos devem ser alterados, em meio ao forte lobby do setor privado e à resistência de parlamentares do Nordeste, cujos Estados temem uma fuga de investimentos com a restrição aos benefícios.

… A expectativa do governo é de que o texto comece a avançar na próxima semana e seja aprovado na Câmara ainda em novembro.

… O prazo para a apuração do crédito fiscal pode ser estendido a dezembro/32; a devolução do crédito pela Receita pode se tornar mensal ou trimestral; empresas querem usar o crédito para abater PIS/Cofins e CSLL, e usufruir do benefício a partir da data da lei.

PAYROLL – O relatório de emprego nos Estados Unidos, às 9h30, tem estimativa de criação de 183 mil postos de trabalho em outubro. Se esse dado for confirmado, representará uma forte desaceleração, após a abertura de 336 mil vagas em setembro.

… A previsão para a taxa de desemprego é que seja mantida em 3,8%, enquanto o salário médio por hora deve aumentar 0,3%, mais do que aumentou em setembro (0,21%). Na comparação anual, o aumento deve ficar em 4%, abaixo do mês anterior (4,15%).

… A consultoria britânica Oxford Economics espera abaixo do consenso: 170 mil novas vagas, como resultado das greves do sindicato do setor automotivo United Auto Workers (UAW), mas ainda avalia que o ritmo do mercado de trabalho ainda é “sólido”.

… Também a Capital Economics vê o mercado de trabalho relaxando e diz que o payroll forte de setembro deve ter sido “mais um ponto fora da curva do que o início de uma tendência”. Projeta que a taxa de desemprego fique em 3,8% agora, mas avance em breve.

… Já o CIBC destaca que o crescimento rápido da economia e os dados recentes de auxílio-desemprego sugerem que as contratações em outubro permaneceram “bastante saudáveis” e podem desencadear apostas em nova alta dos juros.

… Também na mão contrária, o Goldman Sachs manteve sua expectativa de 195 mil vagas criadas no payroll de hoje, mesmo depois que o relatório de vagas no setor privado da ADP mostrou criação de 113 mil vagas em outubro, abaixo do previsto por analistas.

MAIS AGENDA – O IPC-Fipe (5h) deve desacelerar para 0,25% em outubro, na mediana de pesquisa Broadcast, após alta de 0,29% em setembro. Com dois dias de atraso, o Banco Central promete informar hoje o fluxo cambial (14h30).

… O presidente Lula convocou ministros da área de infraestrutura para reunião nesta manhã. Devem participar Alexandre Silveira (MME), Renan Filho (Transportes), Jader Filho (Cidades) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

… A CVC divulga o seu balanço trimestral depois do fechamento do mercado. 

LÁ FORA – Além do payroll, saem nos EUA o PMI/ISM de serviços (11h) e o PMI/S&P Global composto de outubro (10h45), além dos dados de petróleo da Baker Hughes (14h). Michael Barr (Fed) fala às 9h e 16h30.

… Na zona do euro, tem desemprego de setembro (6h). No Reino Unido, PMI/S&P composto de outubro (6h30).

CHINA HOJE – Em território de expansão da atividade econômica (acima de 50), o PMI/S&P Global de serviços avançou para 50,4 em outubro, de 50,2 no mês anterior. É o décimo mês consecutivo de avanço do indicador.

GUERRA – Sob intenso bombardeio, as forças israelenses anunciaram, neste feriado, o cerco completo da Cidade de Gaza, uma semana depois de terem iniciado as operações terrestres no território governado pelo grupo terrorista Hamas.

… Também o Hezbollah, grupo extremista islâmico apoiado pelo Irã que detém um poder político significativo no Líbano, atacou com mais intensidade, a partir de posições militares ao longo da fronteira entre Líbano e Israel.

… As condições na fronteira norte estão tensas, com Israel e aliados atentos a qualquer escalada da guerra em um conflito regional.

… O secretário de Estado americano, Antony Blinken, fez nova viagem nesta 5ªF para Israel.

… Antes de embarcar, ele disse que os EUA estão “determinados a não permitir que esse conflito se espalhe, conversaremos com (…) os parceiros do governo israelense na região sobre o que todos nós podemos fazer para evitar que isso aconteça”.

FESTA EM NY – A sensação deixada pelo Copom de Selic terminal maior não abalou o otimismo dos ADRs do Brasil em NY no feriado de Finados, quando acompanharam o bom humor geral em Wall Street, no day after do Fed.

… Com apetite por risco renovado, as bolsas em NY estenderam nesta 5ªF os ganhos do dia anterior. O Dow Jones subiu 1,7%, a 33.839,05 pontos; S&P 500, +1,89% (4.317,77 pontos); e Nasdaq, +1,78% (13.294,19).

… Entre os ADRs brasileiros, Bradesco (+3,66%), Itaú (+3,5%), Petrobras (+2,28%) e Vale (+2,11%) subiram forte.

… Ontem, o minério (+2,51%) e o petróleo exibiram tração, ajudando a compor o ambiente mais positivo de abertura hoje para o Ibovespa, que já saiu confiante para o feriado: +1,69%, na faixa dos 115 mil pontos (115.052,96).

… A esperança de que o Fed já tenha dado por encerrado o aperto foi lida pelo petróleo como gatilho de aposta na melhora da demanda pelas commodities e o Brent para janeiro escalou 2,62%, para US$ 86,85 o barril.

… À véspera do payroll, o auxílio-desemprego, ontem, nos EUA ajudou a estimular a busca por risco. Com alta de 5 mil pedidos, para 217 mil (acima da previsão de 215 mil), o dado sinalizou mercado de trabalho menos aquecido.

… Tem analista dizendo que, se o payroll vier na mesma linha hoje, pode enterrar de vez a chance de alta adicional no juro pelo Fed.

… Também caiu bem para os negócios globais a decisão do BC inglês de manter a política monetária no Reino Unido, apesar do recado do BoE de que sustentará as taxas em níveis restritivos por tempo prolongado.

… Fed, BCE e BoE parecem estar todos caminhando gradualmente para uma transição dovish, embora ninguém fale em corte de juro tão cedo, porque não dá para ficar vendido contra a surpresa de algum choque inesperado. 

A BARRA MAIS ALTA – A tendência é que os juros futuros operem cada vez mais atrelados às taxas dos Treasuries, depois de o Copom ter citado no comunicado a piora externa, recomendando atenção e cautela.

… O texto qualificou o quadro lá fora como “adverso”. Da última reunião de política monetária (setembro) para esta, estourou a guerra Israel-Hamas e a escalada dos juros dos Treasuries apertou a liquidez aos emergentes.

… Sem querer entrar antes da hora na polêmica fiscal, o Copom repetiu o parágrafo do comunicado em que ressalta a “importância da firme persecução das metas” para a ancoragem das expectativas de inflação.

… O BC ainda piorou de leve as estimativas para o IPCA do ano que vem (ajustadas de 3,5% para 3,6%) e de 2025 (elevadas de 3,1% para 3,2%), que são agora os horizontes centrais a serem perseguidos pela política monetária.

… Analistas de mercado fizeram na noite de 4ªF uma primeira leitura mais hawkish do comunicado do Copom.

… O Itaú reduziu a projeção de corte do juro em dezembro de 0,75pp para 0,50pp e elevou a previsão da Selic terminal de 9% para 9,5%, citando o cenário global instável e “ligeiro aumento da incerteza doméstica” (fiscal).

… O Goldman Sachs reiterou a expectativa de mais duas doses queda de meio ponto do juro, em dezembro e janeiro, mas chamou atenção para o risco de desaceleração do ritmo para 0,25pp por reunião a partir de março.

… O BTG concorda com este cronograma mais conservador e defende que não tem como o Copom levar a Selic a 9%, se o Fed não começar a cortar o juro nos EUA no 2Tri e se, por aqui, houver a mudança na meta fiscal.

… Ao reconhecer a piora das condições externas no comunicado, o Copom mostrou que a barra para acelerar o ritmo de cortes da taxa Selic se tornou mais alta, segundo o Barclays, que projeta 9,5% no fim do ciclo de aperto.

… Na avaliação da ASA Investments, o BC não tem qualquer espaço para maior ousadia na condução da política monetária e só poderia reduzir a taxa básica de juro para entre 10,50% e 10,75%, se quiser a inflação na meta.

… A menção do Copom no comunicado à deterioração do quadro externo mantém a curva do DI de olho nos juros dos Treasuries longos, que ontem não pregaram sustos, possivelmente antecipando um payroll fraco. 

… Outro driver baixista veio do anúncio na 4ªF de que o Tesouro americano vai aumentar em escala menor do que a esperada a oferta trimestral de títulos, em uma investida para conter a explosão das taxas dos bônus.

… O yield da Note-10 anos caiu ontem a 4,670%, de 4,763%, e o do T-Bond de 30 anos, a 4,807%, de 4,947%.

… Foi também dia de o dólar cair, com o mercado convencido de que o Fed terminou a calibragem de alta do juro. O índice DXY, que mede a força da moeda americana contra outras seis divisas, recuou 0,7%, a 106,124 pts.

… Aproveitando a deixa do Fed, o iene (+0,25%, a 150,53/US$) e o euro (+0,45%; US$ 1,0621) ganharam espaço e até mesmo a libra (+0,41%, a US$ 1,2206) subiu, apesar de o BoE ter mantido o juro pela segunda vez seguida.

… Por aqui, antes do feriado, o dólar à vista furou R$ 5 com os comentários de Powell de que o ciclo de aperto monetário está perto do fim. A moeda norte-americana fechou em baixa de 1,36%, cotada a R$ 4,9730.

… O “efeito Powell” também queimou prêmio de risco da curva do DI. Só o contrato de juro para jan/24 é que praticamente não se mexeu, a 12,034% (contra 12,038% na véspera), porque ficou esperando pelo Copom.

… Já o vencimento para jan/25 cedeu para 10,945% (de 11,083% na 3ªF); o jan/26, a 10,815% (de 11,052%); o jan/27, a 11,010% (de 11,235%); o jan/29, a 11,370% (de 11,589%); e o jan/31, para 11,580% (de 11,766%).

EM TEMPO… Ata de reunião de 20/10 do Conselho da PETROBRAS, divulgada no feriado, mostra que os conselheiros minoritários viram “exagero” e instrumento para “procrastinar” dividendos, na reserva de remuneração de capital que foi aprovada por 7 votos a 4.

3R PETROLEUM. Informou, na noite de 4ªF, o início do período de distribuição da oferta pública de R$ 1 bilhão em debêntures simples, com emissão total de 1 milhão de papéis não conversíveis em ações, em série única.

PRIO. Diretor de operações, Francilmar Fernandes, disse que o desenvolvimento do campo de Wahoo é “prioridade total” e que aguarda o licenciamento ambiental do Ibama para perfuração de poços “nas próximas semanas ou mês”.

VIBRA ENERGIA. Fechou acordo com a Forte Comércio, dando fim a todos os litígios entre as partes, com o pagamento de R$ 360 milhões.

COELBA. Subsidiária da Neoenergia aprovou a 16ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, no montante total de R$ 1,5 bilhão em até quatro séries.

NEOENERGIA PERNAMBUCO. Conselho de administração aprovou 13ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até quatro séries, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, no valor total de R$ 1,2 bilhão.

EQUATORIAL ENERGIA. Preço de aquisição da Celg Distribuição, negociado com a Enel Brasil, foi ajustado com redução de R$ 142 milhões, pago em outubro; considerando os valores finais e a devida correção pelo CDI, totaliza um preço final de R$ 1,371 bilhão.

BRASKEM IDESA. Controlada indireta da Braskem concluiu o processo de obtenção do financiamento de US$ 408 milhões para construção do terminal de importação de etano no México, em operação com a Terminal Química Puerto México (TQPM).

SINQIA. Provedora de tecnologia para o sistema financeiro, informou que a operação de combinação de negócios com a Evertec Brasil Informática foi consumada na 4ªF, dia 1º, e que suas ações na B3 (ticker SQIA3) deixam de ser negociadas.

JBS. Banco do Brasil Investimentos elevou a recomendação de neutra para compra e o preço-alvo da ação de R$ 28 para R$ 32 para o final de 2024. O novo preço-alvo embute um potencial de valorização de 55,7% sobre o fechamento de 4ªF.

BRF. Contratou UBS Brasil, Bradesco BBI, Itaú BBA e Rabobank Brasil para assessorá-la na colocação inicial das cotas da 1ª Classe do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Clientes (BRF II), no montante de, no mínimo, R$ 800 milhões.

MAGAZINE LUIZA. Concluiu a alienação da totalidade de sua participação na Luizaseg Seguros para a NCVP Participações Societárias, em operação celebrada em maio, pelo valor de R$ 160 milhões, com aval do Cade e da Susep.

NATURAL DA TERRA. St Marche entrou em fase de negociação exclusiva do Hortifruti Natural da Terra, que pertence às Americanas; valor da rede deve ficar em torno de R$ 700 milhões e a venda será feita por meio de UPI, informou o Valor.

RIO+ SANEAMENTO. Concessionária irá realizar oferta de R$ 2,5 bilhões em debêntures simples incentivadas, dividida em duas séries, sendo a primeira de R$ 1,35 bilhão e a seguinte no montante de R$ 1,15 bilhão.

CARE CALEDÔNIA. Hospital fará a 3ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia adicional fidejussória no valor de R$ 489,960 milhões em duas séries, com prazo de cinco anos (21/11/2028).

OI. Em recuperação judicial, alienou 191.800 ações preferenciais de sua emissão, totalizando R$ 324.524,16, já líquido de taxas, durante os leilões ocorridos entre 26 de outubro e 1º de novembro.

CATENO. Sociedade entre CIELO e BB, responsável por gerir os cartões OUROCARD, registrou lucro líquido de R$ 956 milhões, crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2022, nos primeiros nove meses do ano.

EMBRAER. Concluiu transação entre a Tempest Serviços de Informática, sua controlada, e a Serasa, para a venda da AllowMe Tecnologias, pelo preço de, aproximadamente, US$ 45 milhões.

BOMBARDIER. Principal concorrente da EMBRAER, teve prejuízo líquido de US$ 37 milhões no 3Tri, revertendo lucro de US$ 27 milhões registrado em igual período do ano passado, segundo balanço publicado nesta 5ªF.

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