Morning Call

Prejuízo de Petrobras, Galípolo e IPCA fecham a semana

Atualizado 09/08/2024 às 00:55:10

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Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[09/08/24]

… Divulgada nesta 6ªF, a inflação na China subiu mais que o esperado, oferecendo esperança de recuperação na demanda doméstica, que pesou sobre o crescimento este ano. Já nos EUA, a queda maior do que a prevista dos pedidos de auxílio-desemprego acalmou os mercados e garantiu a sólida recuperação dos ativos, mas o otimismo pode não resistir aos novos indicadores, se resgatarem os receios de recessão. Aqui, os investidores devem reagir às indicações de Galípolo sobre as chances de alta da Selic, no final da tarde, que pressionaram os juros futuros na reta final, mesmo após o dólar ter furado os R$ 5,60. As coisas podem se complicar se NY decidir surfar em nova onda de volatilidade ou se o IPCA de julho (9h) trouxer surpresas negativas. Na B3, repercute o prejuízo de Petrobras.

… Contrariando a estimativa de lucro de R$ 14,7 bilhões em consulta do Broadcast com seis casas (Itaú BBA, UBS, Santander, Safra, BTG Pactual e Ativa Investimentos), a Petrobras reportou ontem à noite prejuízo de R$ 2,6 bilhões no 2Tri.

… Em declaração à CVM, a companhia explicou que o resultado foi impactado por fatores não recorrentes, com destaque para a variação cambial e o acordo tributário feito com o Carf, que respondeu por uma baixa contábil de R$ 11,9 bilhões.

… O desembolso do valor ao Carf será parcelado, o que reduz efeitos sobre o fluxo de caixa e abre espaço para o pagamento de dividendos aprovado no total de R$ 13,57 bilhões, equivalente a R$ 1,05320017/ação ordinária e preferencial.

… Mas a Petrobras usará R$ 6,4 bilhões da reserva de R$ 21,9 bilhões dos dividendos extraordinários de 2023 para os dividendos do 2Tri, com a primeira parcela a ser paga em 21/11 e a segunda, em 20/12. As ações serão negociadas ex-direitos a partir de 22/8.

… Não haverá pagamento de dividendos extraordinários relativos ao 2Tri/24.

… Além do Carf, o resultado foi impactado também pelas dívidas das subsidiárias no exterior por causa do câmbio (US$ 2,3 bilhões). Para o diretor financeiro e de RI, Fernando Melgarejo, sem esses eventos, o lucro seria de US$ 5,4 bilhões e o Ebtida, de US$ 12 bilhões.

… O investidor acompanha às 11h a teleconferência da Petrobras para comentar os resultados.

GALÍPOLO – Cotado para substituir Campos Neto no comando do BC a partir de janeiro/2025, fez uma fala surpreendente em palestra no 15º Congresso das Cooperativas de Crédito, em BH, onde mandou a real sobre o sentimento e a visão do Copom.

… Admitiu que, para ele, o balanço de riscos está “assimétrico”, coisa que a ata não deixou explícito, que isso se deve não apenas aos três riscos para cima e dois para baixo, mas também às “preocupações que o Copom vem comunicando de maneira sucessiva e crescente”.

… Citou o mercado de trabalho mais apertado, o crescimento da economia acima do esperado e o cenário externo incerto.

… “O Copom saiu de um ciclo de cortes para uma Selic mais restritiva, migrando para uma posição dependente de dados, deixando todas as alternativas em aberto, inclusive a elevação da taxa de juros, como colocado de maneira explícita na ata do Copom.”

… Segundo Galípolo, “todos os diretores estão dispostos a aumentar os juros, se for preciso, para perseguir a meta”.

… Disse ainda que “não faz muito sentido” imaginar que os novos indicados não poderiam votar por uma alta do juro porque o presidente Lula é crítico a esse nível da Selic. “É como se um estudante de medicina desmaiasse no PS porque não pode ver sangue”.

… Galípolo disse que está “alinhado” com a visão do mercado de que o cenário é desconfortável para o BC atingir a meta. E insistiu que a meta é de 3%, e não de 3,2%, que é a projeção do cenário alternativo do BC para a inflação no 1Tri/26.

… “Se o Executivo quiser juro menor que o necessário para levar a inflação a 3%, que altere a meta.”

… Ou Galípolo se empolgou na intenção de convencer o mercado de que o novo BC não será leniente, como parte dos economistas ainda teme, ou o discurso está combinado com o chefe e ele ainda será o indicado para ganhar a cadeira de RCN.

IPCA – Após alta de 0,21% em junho, o índice oficial de inflação deve acelerar a 0,35% em julho, na mediana do Broadcast, com previsões entre piso de 0,30% e teto de 0,50%. Em 12 meses, a mediana indica avanço de 4,23% para 4,47%.

… A mediana indica alta de 4,11% para o IPCA de 2024; para 2025, de 3,91%; e para o 1Tri/2026, de 3,71% – todas acima da meta de 3%.

… O reajuste da gasolina e a adoção da bandeira tarifária amarela nas contas de energia elétrica devem puxar a aceleração na margem do IPCA de julho. A expectativa de recuo nos alimentos, porém, deve moderar o avanço da inflação.

… O mercado prevê também aceleração da média dos núcleos, de 0,23% em junho a 0,35% em julho, com alta dos preços administrados (de 0,33% para 1%), serviços (0,04% para 0,71%), serviços subjacentes (0,36% para 0,59%) e bens industriais (0,13% para 0,14%).

… Já os preços livres (de 0,17% para 0,13%) e a alimentação no domicílio (de 0,47% para -1,20%) devem arrefecer.

MUITA CALMA NESSA HORA – Na Bloomberg, alguns analistas pareciam desconfiados no meio da festa do auxílio-desemprego.

… Jeff Roach (LPL Financial): “Investidores precisam ter cuidado para não ler demais como fizeram com o payroll. As contratações devem diminuir no ano, e se os dados se deteriorarem rapidamente a partir de agora, o Fed pode tomar medidas decisivas em setembro”.

… Bret Kenwell (eToro): “Depois do susto do payroll, qualquer dado que sugira que o Fed não está atrás da curva em relação ao seu provável corte de taxa em setembro é uma notícia bem-vinda para os investidores”.

… Neil Dutta (Renaissance Macro Research): “Estamos nos recuperando por causa do auxílio-desemprego. Se vierem surpresas negativas nos dados da semana que vem, volta a conversa de que o Fed está atrasado”.

… Dubravko Lakos-Bujas (JPMorgan): “As ações continuam correndo risco de quedas mais severas se o crescimento seguir desacelerando e o Fed não demonstrar urgência em flexibilizar a política monetária”.

…  Gennadiy Goldberg (TD Securities): “Os títulos do Tesouro passaram por uma tempestade perfeita e um ritmo mais rápido de cortes de taxas do Fed (50 pontos-base) continuará sendo uma preocupação”.

MAIS AGENDA – Além do IPCA, saem hoje as primeiras prévias do IPC-Fipe (5h) e do IGP-M (8h). O fluxo em estradas pedagiadas em julho será divulgado às 10h. Os diretores do BC participam de reuniões semanais com economistas.

… Campos Neto será homenageado ao meio-dia com o “Prêmio Economista do Ano”, promovido pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), em SP. Ailton De Aquino (BC) palestra às 9h50 em evento de cooperativas de crédito.

CHINA HOJE – A inflação ao consumidor (CPI) registrou alta anualizada de 0,5% em julho e superou a previsão de 0,3%. Já os preços ao produtor (PPI) tiveram queda anual de 2%, quando se esperava que caíssem menos (0,9%).

FALCÃO EM PELE DE POMBO? – Pegos de surpresa pelos comentários bem conservadores de Galípolo no final da tarde de ontem, os juros futuros viraram para alta na reta final e o dólar futuro acentuou o ritmo de queda.

… Por essa ninguém esperava, que ele viesse tão hawkish. A mensagem conservadora de última hora promete continuar tendo impacto hoje. Na abertura do pregão regular, a moeda americana pode contratar gap de baixa.

… A perspectiva de alta (se preciso) da Selic favorece o carry trade e indica que a sorte do real está virando. Já esta semana, a nossa moeda foi favorecida pela novidade do BoJ de que não pretende subir juro por enquanto.

… Agora, é torcer para NY não estragar tudo com uma nova corrida de segurança contra o choque de recessão.

… O alívio com o emprego ontem nos EUA garantiu o terceiro pregão de queda do dólar, que veio abaixo de R$ 5,60. Caiu 0,90%, a R$ 5,5741, e acumula um alívio de 2,37% na semana, embora ainda suba quase 15% no ano.

… No câmbio futuro, já sob o “efeito Galípolo”, o dólar para setembro acelerou a baixa (-1,85%), a R$ 5,5495.

… Na reviravolta de final de pregão, os contratos futuros dos juros, que prometiam fechar em queda na B3, com ajustes técnicos, voltaram a incorporar prêmios de risco com o discurso inusitado do diretor do BC.

… No fechamento, o DI Jan/25 subiu a 10,730% (de 10,690% no dia anterior); Jan/26, 11,640% (de 11,510%); Jan/27, 11,730% (de 11,660%); e Jan/29, 11,855% (contra 11,810%). Só o Jan/31 caiu, a 11,850% (de 11,870%).

A MOLA DO IBOVESPA – Na avaliação animadora dos estrategistas do JPMorgan, o índice à vista da bolsa doméstica já chegou ao fundo e, daqui para frente, o único caminho possível parece ser uma recuperação.

… “O Brasil foi mais resiliente do que outros mercados emergentes durante a correção do mercado, potencialmente sinalizando que, nos níveis atuais, o Ibovespa está no seu bottom”, observou o banco, em relatório ao mercado.

… A equipe para ações da América Latina espera uma reação no segundo semestre, apesar da ressalva de dois riscos no front: um pouso forçado da economia americana e a “reemergência de preocupações fiscais” domésticas.

… “Acreditamos que o Brasil continua bem posicionado para outperform caso não haja um hard landing nos EUA.”

… Hoje, no âmbito doméstico, a bolsa tem dois desafios: prejuízo da Petrobras e o efeito Galípolo.

… A impressão deixada ontem pelo auxílio-desemprego, de que não vai ter recessão na economia americana, contribuiu para puxar o Ibov acima dos 128 mil, junto com a expectativa positiva para o balanço da Petrobras.

… Embalado pelo bom humor do dia, o índice à vista subiu 0,90%, aos 128.660,88 pontos, com volume financeiro de R$ 20,3 bilhões, e zerou as perdas deste início de mês, passando a acumular valorização de 0,79% em agosto.

… Locomotiva do pregão, Petrobras ON (+1,64%) fechou na máxima de R$ 39,70 e a preferencial (PN) subiu 1,60%, a R$ 36,85, acelerando os ganhos à tarde, em sintonia com o barril de petróleo e as expectativas pelo balanço.

… Lá fora, o Brent para outubro subiu 1,06%, a US$ 79,16, influenciado pela sinalização do auxílio-desemprego de uma economia mais aquecida nos EUA, que fornece expectativas mais otimistas para o consumo das commodities.

… Entre as blue chips financeiras, Bradesco voltou a brilhar (ON, +0,95%, a R$ 12,78; e PN, +1,14%, a R$ 14,25). Ainda Santander subiu: 0,39% (R$ 28,28). Já BB caiu 0,42%, a R$ 26,19, após o balanço, e Itaú perdeu 0,36%, a R$ 33,65.

… Vale ficou no vermelho (ON, -0,61%, a R$ 56,85), sem espaço de reação com a queda de 4% do minério.

… Embraer (+9,99%, a R$ 41,94) liderou o ranking positivo do Ibovespa, após reportar um lucro líquido ajustado de R$ 415,7 milhões no 2Tri, com crescimento de 50,6% na comparação com o mesmo período de 2023.

LAVOU A ALMA – Pondo em xeque a recessão projetada pelo payroll, a queda do auxílio-desemprego nos EUA diminuiu um pouco a sensação de que o Fed errou e perdeu o timing do início do ciclo de cortes do juro.

… Mas este jogo ainda não terminou. Em NY, como se viu, alguns analistas veem o otimismo com desconfiança, lançando alertas de que a volatilidade pode voltar se os próximos indicadores apontarem fraqueza da atividade.

… Todo o foco se transfere agora à divulgação, na 4ªF, da inflação ao consumidor (CPI). Embora não seja o dado predileto do Fed, que prefere o PCE, o indicador ganha importância redobrada neste momento de incerteza.  

… Sinalizando que a economia norte-americana pode estar desacelerando em pouso suave e não em hard landing, os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para 233 mil, mais do que o esperado (240 mil).

… Saiu de cena a aposta mais radical de reunião extraordinária do Fed antes de setembro para promover um corte emergencial. A dúvida agora é se a flexibilização começará com 25pb (43,5%) ou 50pb (56,5%).

… Para o acumulado do ano, o cenário mais provável ainda é de redução de 100pb do juro, mas a chance um ajuste menor, de 75pb, vem crescendo na ferramenta de apostas do CME e já supera a precificação de 1,25pb.

… Em relatório, o JPMorgan observou que as chances de recessão nos EUA têm aumentado, mas não são o cenário-base: a probabilidade de a economia contrair no segundo semestre é de 35%, contra 25% antes.

… Mais relaxados depois do dado de emprego desta 5ªF, os mercados em NY revigoraram o apetite por risco.

… O índice de volatilidade VIX devolveu 14% e as bolsas de NY fecharam em forte alta, com o setor de tecnologia garantindo a maior alta diária desde novembro de 2022 para o S&P 500, que subiu 2,30%, aos 5.319,31 pontos.

… O índice Dow Jones ganhou 1,76%, aos 39.446,49 pontos, e o Nasdaq avançou 2,87%, para 16.660,02 pontos.

… O auxílio-desemprego deu o start logo cedo para os juros dos Treasuries subirem. A taxa da Note de 2 anos superou os 4%, para 4,034%, contra 3,986% na véspera. A de 10 anos avançou de 3,953% para 3,994%.

… Só no câmbio é que o dólar ficou devendo uma reação mais vigorosa ao indicador do mercado de trabalho. O índice DXY fechou praticamente estável (+0,01%), a 103,209 pontos. O iene caiu 0,35%, para 147,13/US$.

… A libra subiu a US$ 1,2745 e o euro recuou a US$ 1,0919. Entre as divisas emergentes, o peso mexicano avançou 1,90%, a 18,928/US$, após o Banxico cortar o juro em 25pb, a 10,75%, mas sinalizar política restritiva.

EM TEMPO… B3 registrou lucro líquido de R$ 2,727 bilhões no 2TRI, alta de 10,1% na comparação anual. Volume médio diário negociado de ações caiu 11,2% no 2TRI24 ante 2TRI23, para R$ 23,9 bilhões…

… Empresa elevou número de ações de programa de recompra de 230 milhões para 340 milhões; programa teve início em 1º/3/24 e termina em 28/2/25…

… Mudança prevê ainda contratação de operações com derivativos; demais condições não mudaram.

PETRORECÔNCAVO registrou lucro líquido de R$ 136 milhões no 2TRI, queda de 23% na comparação anual; Ebitda somou R$ 447,3 milhões, alta de 40% em relação ao mesmo período de 2023…

… Produção consolidada em julho atingiu 26,883 boe/dia, baixa de 0,17% na comparação com junho.

SABESP registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no 2TRI, alta de 62,6%; Ebitda ajustado atingiu R$ 2,9 bilhões, 35% acima de um ano antes; receita operacional líquida foi de R$ 6,7 bilhões, crescimento anual de 9%.

MAGAZINE LUIZA registrou lucro líquido de R$ 23,6 milhões no 2TRI e reverteu prejuízo reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 655 milhões, alta de 130% em relação ao mesmo período de 2023.

LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 315 milhões no 2TRI24, alta de 37,1% sobre o 2TRI23; Ebitda ajustado foi de R$ 670,5 milhões, alta de 39,2%.

GRENDENE registrou lucro líquido de R$ 41,6 milhões no 2TRI, queda de 27,2% na comparação anual; Ebitda somou R$ 42,7 milhões, alta de 75,6% em relação ao mesmo período de 2023…

… Empresa aprovou novo programa de recompra de até 5 milhões de ações, com término em 6/11/25.

ALPARGATAS teve lucro líquido normalizado de R$ 31,5 milhões no 2TRI24, revertendo prejuízo de R$ 43 milhões no 2TRI23; Ebitda normalizado ficou em R$ 69,6 milhões, salto anual de 1.350%.

VIVARA registrou lucro de R$ 210,9 milhões no 2TRI, alta de 91,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 164 milhões, crescimento de 23,9% em relação ao mesmo período de 2023.

ASSAÍ registrou lucro líquido de R$ 123 milhões no 2TRI, queda de 21,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,288 bilhão, alta de 15,7% ante mesmo período de 2023.

FLEURY teve lucro líquido de R$ 173,6 milhões no 2TRI24, alta de 47,5% ante o 2TRI23; Ebitda subiu 21,7% no ano, a R$ 522 milhões…

… Companhia aprovou distribuição de R$ 184 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,3373 por ação, com pagamento em 2/10; ex em 15/8.

HAPVIDA registrou lucro líquido ajustado de R$ 490,2 milhões no 2TRI, alta de 121,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 957,9 milhões, avanço anual de 58%.

YDUQS teve lucro líquido de R$ 24,8 milhões no 2TRI24, queda de 22,5% ante 2TRI23; Ebitda totalizou R$ 424,7 milhões, alta de 1,6% em um ano.

ÂNIMA registrou prejuízo atribuível ao acionista de R$ 14,7 milhões no 2TRI, queda de 85,6% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 337,4 milhões, avanço de 21,1% em relação ao mesmo período de 2023…

… Empresa aprovou a distribuição de dividendos, após 5 anos de interrupção, no valor de R$ 178 milhões, o equivalente a R$ 0,4712 por ação, com pagamento e ex em 14/8.

CYRELA teve lucro líquido de R$ 412 milhões no 2TRI24, alta de 47% sobre o 2TRI23; receita líquida totalizou R$ 1,857 bilhão no 2TRI, alta anual de 14%; margem bruta ajustada foi a 34,7%, alta anual de 0,6pp.

GAFISA registrou lucro de R$ 4,7 milhões no 2Tri, revertendo o prejuízo de R$ 91 milhões de um ano antes. Na mesma base de comparação, porém, as receitas caíram 37,3%, para R$ 178,3 milhões…

… O Ebitda ficou negativo em R$ 5,5 milhões, ante o resultado positivo de R$ 9,5 milhões de um ano antes.

UNIPAR registrou lucro líquido de R$ 89 milhões no 2TRI, queda de 52% na comparação anual; Ebitda somou R$ 115 milhões, recuo de 69% em relação ao mesmo período de 2023.

CPFL ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no 2TRI, queda de 11,8% na comparação anual; Ebitda consolidado somou R$ 2,837 bilhões, recuo de 7,1% em relação ao mesmo período de 2023.

CAIXA SEGURIDADE registrou lucro gerencial de R$ 770,3 milhões no 2TRI, queda anual de 6,4%; prêmios cresceram 8,6% ante mesmo período de 2023, para R$ 2,441 bilhões; sinistralidade subiu 38,8pp em um ano, para 59,4%…

… Empresa aprovou a distribuição de dividendos intercalares antecipados no valor de R$ 702 milhões, o equivalente a R$ 0,2340 por ação, com pagamento em 18/11; ex em 5/11.

ALUPAR registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 393,4 milhões no 2TRI, alta de 15,9% na comparação anual; Ebitda somou R$ 644,8 milhões, queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2023.

SANEPAR registrou lucro líquido de R$ 375,6 milhões no 2TRI, queda de 11% na comparação anual; Ebitda somou R$ 644 milhões, recuo de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023.

SUZANO registrou prejuízo líquido de R$ 3,766 bilhões no 2TRI e reverteu lucro de R$ 5 bilhões um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 6,288 bilhões, alta de 60% na comparação anual.

ESPAÇOLASER registrou lucro de R$ 1,3 milhão no 2TRI, revertendo prejuízo de R$ 11 milhões no mesmo período de 2023; Ebitda somou R$ 642,4 milhões, alta de 24,2% na comparação anual.

TECNISA registrou prejuízo líquido de R$ 31,3 milhões no 2TRI, revertendo lucro de R$ 4,57 milhões registrado um ano antes.

ZAMP informou que foi declarada vencedora do processo competitivo para aquisição de determinados bens e direitos que integram as operações das lojas Starbucks no Brasil, detidas pelo Grupo SouthRock.

SIMPAR teve lucro líquido de R$ 49,3 milhões no 2Tri, aumento de quatro vezes sobre o mesmo período de 2023. A receita líquida total teve aumento de 36,3%, para R$ 10,307 bilhões. Ebitda ficou em R$ 2,664 bilhões (+17,5%).

AMBIPAR registrou prejuízo de R$ 140 mi no 2Tri, valor mais de quatro vezes superior ao prejuízo de R$ 33,1 mi no mesmo período do ano anterior. A receita avançou 17,5%, a R$ 1,41 bi. Ebitda foi de R$ 436,4 mi, alta anual de 18%.

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*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

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