[16/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados operaram na expectativa para as decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As apostas para um corte de juros mais agressivo, de 50 pontos-base, por parte do Federal Reserve aumentou nesta segunda-feira e alcançou os 63%, contra 37% de uma redução de 25 pb.

A projeção de um banco central americano mais flexível provocou queda nos rendimentos dos Treasuries – títulos do Tesouro dos EUA, mas especialmente baixa do dólar, não só frente aos pares (DXY -0,43%), mas também ante o real, com queda de 1,02%, a R$ 5,5106.

Por outro lado, a piora nas expectativas de inflação no Brasil, reportado pelo Boletim Focus, além de uma piora na percepção fiscal com novos recursos do governo fora da meta, promoveram alta em toda a curva de juros futuros, principalmente nos longos.

No mercado acionário, a agenda foi esvaziada, e as bolsas reagiram aos ativos locais, enquanto aguardam a superquarta. No Brasil, o Ibovespa avançou 0,18%, aos 135.118,22 pontos, em dia de baixo volume financeiro (R$ 15,7 bilhões), influenciado pelos feriados na Ásia. Os papéis da Petrobras foram o fator decisivo hoje.

Nos EUA, os índices em Wall Street fecharam mistos, em um movimento de rotação de ativos, o que prejudicou ações de tecnologia. Dow Jones subiu 0,55% e bateu novo recorde de fechamento, aos 41.622,14 pontos. S&P500 ganhou 0,13% (5.633,19) e Nasdaq recuou 0,52% (17.592,13).

(Eduardo Saraiva)