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Fechamento: Dólar avança com pressão externa e fiscal; techs caem em NY

Atualizado 17/07/2024 às 18:31:03

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[17/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados tiveram desempenhos distintos nesta quarta-feira, com investidores reagindo a diferentes informações do mercado, tanto no câmbio quando nas bolsas.

O dólar caiu frente aos pares, com uma provável intervenção do Banco do Japão (BoJ) sobre o câmbio local, mas avançou 1,00% ante o real, a R$ 5,4838, o que também pressionou os juros futuros.

Além de fatores externos, a questão fiscal pesou na moeda, com impasses em Brasília em relação ao adiamento das soluções para a dívida dos Estados e a compensação da desoneração da folha, entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem e expectativa pelo relatório bimestral no radar.

Lá fora, as ações de tecnologia derrubaram Nasdaq (-2,77%, aos 17.996,92 pontos) e S&P 500 (-1,39%, aos 5.588,28 pontos), com falas de Donald Trump sobre Taiwan e do governo Joe Biden sinalizando maiores restrições para empresas de chips na China, o que pressionou os papéis da Nvidia (-6,62%) e outras companhias do setor.

Dow Jones subiu 0,60%, aos 41.198,21 pontos e renovou recorde de fechamento novamente, com expectativas para cortes de juros pelo Federal Reserve em setembro ainda impulsionando o índice, enquanto os Treasuries ficaram próximos do ajuste.

Por aqui, o Ibovespa subiu 0,26%, aos 129.450,32 pontos, com volume de R$ 35,3 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre o índice. Petrobras e bancos foram as principais altas, enquanto Vale impediu maiores ganhos.

(Eduardo Saraiva)

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