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Fechamento: Dólar e juros disparam com risco fiscal aqui e incerteza política lá fora, que derruba bolsas

Atualizado 18/07/2024 às 18:24:03

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Os mercados tiveram sessão de forte aversão ao risco nesta quinta-feira, mesmo com dados positivos no exterior.

O dólar se fortaleceu sobre os pares e, em especial, sobre as moedas emergentes, com investidores repercutindo a incerteza na candidatura de Joe Biden, que sofre cada vez mais pressão para desistir.

Por aqui, os rumores de contingenciamento de gastos abaixo do esperado contribuíram para acentuar a alta do dólar frente ao real, que subiu 1,90%, a R$ 5,5881. Há pouco, porém, Haddad antecipou que a contenção será de R$ 15 bilhões, o que fez os juros futuros reduzirem a alta pela metade (DI Jan 26 a 11,31%).

O euro perdeu ante a moeda americana (-0,36%, a US$ 1,0941), após o Banco Central Europeu (BCE) deixar os juros inalterados.

Em Nova York, as bolsas cederam com a incerteza política nos Estados Unidos, ignorando cortes de juros eminentes pelo Federal Reserve em setembro, após dados positivos de emprego e falas de membros do BC americano hoje.

Dow Jones caiu 1,29% (40.664,89 pontos); S&P500 recuou 0,78% (5.544,49); e Nasdaq perdeu 0,70% (17.871,22).

O Ibovespa, por sua vez, acompanhou o mau humor e cedeu 1,39%, aos 127.652,06 pontos, com apenas quatro ações fechando em alta. O volume foi de R$ 20 bilhões.

(Eduardo Saraiva)

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