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Fechamento: Dólar e juros voltam a estressar, enquanto bolsas cedem, mas avançam em junho
[28/06/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
O dólar teve um novo dia de forte alta nesta sexta-feira, enquanto os juros futuros dispararam e já cogitam aumento de juros ainda este ano, o que não está no cenário-base do Comitê de Política Monetária (Copom).
Entre os indicadores, a taxa de desemprego no Brasil voltou a mostrar um mercado de trabalho apertado, ao 7,1% no trimestre encerrado em maio, e o déficit do setor público veio pior que o esperado.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a sinalizar pouca disposição para cortar gastos e afirmou que “o novo Banco Central terá uma nova filosofia”, elevando as incertezas sobre a condução da política monetária.
A moeda avançou 1,47%, a R$ 5,5883, e fechou junho com ganho de 6,43% e teve alta de 15,14% no 1º semestre.
O Ibovespa acompanhou as incertezas locais e o cenário externo e cedeu 0,32%, aos 123.906,55 pontos, com volume de R$ 21,7 bilhões. Em junho, o índice ganhou 1,71%, mas o 1º semestre registrou queda de 7,66%.
Lá fora, as bolsas iniciaram a sessão em alta, após o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dentro do esperado ajudar nas expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve, mas perderam fôlego e fecharam em queda.
Dow Jones caiu 0,10%, aos 39.122,94 pontos; S&P500 recuou 0,40%, aos 5.460,71 pontos; e Nasdaq perdeu 0,71%, aos 17.732,60 pontos. Ainda assim, os três índices tiveram vitórias tanto no mês quanto na 1º metade do ano.
Investidores também reagiram ao debate presidencial nos Estados Unidos e às falas de Joe Biden de que continuará na corrida eleitoral.
(Eduardo Saraiva)