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Fechamento: Ibovespa vai na contramão de NY às vésperas do Copom

Atualizado 17/06/2024 às 18:13:09

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[17/06/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa não conseguiu acompanhar o bom humor do exterior nesta 2ªF e fechou em queda de 0,44%, aos 119.137,86 bilhões, em dia de baixo volume (R$ 17,3 bilhões). Ações de bancos, que têm grande peso no índice, subiram e evitaram perdas maiores.

O mercado segue operando o risco fiscal doméstico, enquanto aguarda a decisão do Copom na 4ªF. Mais cedo, o Focus mostrou nova piora das expectativas de inflação e já prevê manutenção da Selic até o fim do ano.

Em Brasília, Haddad e Tebet indicaram, após reunião com Lula, a disposição do governo de revisar gastos, o que provocou alívio nos juros, que finalizaram próximos do ajuste.

Lá fora, S&P 500 (+0,77%, aos 5.473,31 pontos) e Nasdaq (+0,95%, aos 17.857,02 pontos) renovaram recordes de fechamento com empolgação das techs, puxando Dow Jones (+0,49%, aos 38.778,56 pontos) junto.

Harker (Fed Filadélfia) afirmou que considera “apropriado” um corte de juros até o fim do ano, mas não descarta dois ou nenhum corte, o que provocou alta dos Treasuries.

No câmbio, o dólar teve alta de 0,74%, a R$ 5,4219, na tendência de o Fed manter os juros altos nos EUA por mais tempo.

Frente aos pares, a moeda corrigiu (DXY -0,21%), acompanhando o cenário na França, depois que Marine Le Pen disse que trabalharia com o presidente francês Emmanuel Macron caso vença as eleições nacionais.

(Eduardo Saraiva)

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