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Fechamento: Inflação nos EUA ajuda Ibovespa, e Brasília provoca alta do dólar

Atualizado 11/07/2024 às 18:13:33

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[11/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados tiveram sentimentos mistos nesta quinta-feira, reagindo a diferentes fatores ao longo do dia.

Pela manhã, a inflação dos Estados Unidos (CPI) veio abaixo do esperado e reforçou as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. Isso levou a um tombo nos Treasuries, impactando os juros futuros por aqui, sobretudo na ponta longa.

O indicador também provocou uma forte queda do dólar frente aos pares (DXY -0,54%) e, sobretudo, ao iene japonês (-1,70%), com investidores realizando e dúvidas sobre intervenção do Banco do Japão (BoJ) no câmbio.

Em Wall Street, porém, o sentimento foi de realização de lucros das ações de tecnologia, após os consecutivos recordes de fechamento do S&P 500 (-0,88%, aos 5.584,46 pontos) e Nasdaq (-1,95%; 18.283,41). Dow Jones subiu 0,08% (39.753,49 pontos).

Por aqui, o dólar até caiu com o CPI, mas passou a subir frente ao real e avançou 0,55%, a R$ 5,4426, após preocupações em relação à sinalização do relator do texto no Senado, Eduardo Braga, de que a Casa terá dificuldades de votar a regulamentação da reforma tributária ainda este ano. A sugestão de taxar o setor financeiro para compensar a desoneração da folha também ficou no radar.

O Ibovespa, por sua vez, acompanhou as notícias favoráveis no exterior e subiu 0,85%, aos 128.293,61 pontos, com volume de R$ 19,7 bilhões.

(Eduardo Saraiva)

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