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Fechamento: Nova York despenca com receios de recessão; dólar dispara com mau humor

Atualizado 01/08/2024 às 18:11:19

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[01/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados em Wall Street tiveram nova sessão de liquidação nesta quinta-feira, refletindo dados econômicos. Pela manhã, os números ampliaram a tendência positiva de que o Federal Reserve irá cortar juros em setembro, como sinalizou o presidente do banco central americano, Jerome Powell, na coletiva de quarta-feira.

O PMI industrial, porém, medido pelo ISM, veio bem abaixo do esperado (46,8 em julho; consenso de 48,8) e trouxe receios de que as altas taxas estão pesando demais na economia americana e conduzindo para um risco de recessão.

Com isso, aumentou as chances de um corte mais rígido, de 0,50 ponto percentual pelo Fed no CME Group (28,5%), o que derrubou os rendimentos dos Treasuries. Dow Jones caiu 1,21% (40.346 pontos); S&P500 recuou 1,37% (5.446); Nasdaq perdeu de 2,30% (17.194).

No câmbio, o mau humor derrubou as moedas de emergentes, sobretudo o real (+1,41%, a R$ 5,7350), que fechou no maior valor desde dezembro de 2021. A moeda americana também avançou contra os pares, sobretudo a libra esterlina, após o Banco da Inglaterra (BoE) cortar cautelosamente as taxas.

Por aqui, o Ibovespa sentiu o mau humor externo e caiu 0,20%, aos 127.395,47 pontos, com volume de R$ 23,6 bilhões. Os juros futuros, por sua vez, caíram no curto prazo, após o Comitê de Política Monetária (Copom) vir mais relaxado ontem, e subiram nas taxas longas, com perspectiva de elevação da taxa Selic mais à frente.

(Eduardo Saraiva)

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