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Fechamento: NY despenca com frustração de balanços de big techs; dólar avança com iene

Atualizado 24/07/2024 às 18:08:42

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[24/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os investidores liquidaram posições na bolsa de Nova York nesta quarta-feira, repercutindo a frustração nos balanços de Tesla (-12,33%) e Alphabet (-5,04%). Os números pesaram nas outras ações das “Sete Magníficas”, responsáveis pelo rali de alta no primeiro semestre.

Nasdaq teve baixa de 3,64%, aos 17.342,41 pontos, o pior desempenho desde 7 de outubro de 2022, quando caiu 3,80%. Já S&P500 recuou 2,31%, aos 5.427,13 pontos, o pior resultado desde 15 de dezembro de 2022, quando cedeu 2,49%. Dow Jones caiu 1,25%, a 39.853 pontos.

No câmbio, o iene japonês foi o destaque, com a perspectiva de aumento de juros pelo Banco do Japão (BoJ) na próxima semana promovendo queda de 1% frente ao dólar (153,990), impactando o índice DXY (-0,07%).

O movimento pesou sobre as moedas emergentes, como o real e o peso mexicano, refletindo o desmonte de operações de carry trade (entenda abaixo) com ambas as moedas. Com isso, o dólar avançou 1,25% frente ao real, a R$ 5,6562.

O carry trade é uma operação que visa alcançar lucros por meio da diferença de taxas de juros entre dois países. O investidor costuma emprestar dinheiro de um país com juros mais baixos, transformá-lo na moeda de outro com taxas maiores e aplicar em ativos de renda fixa.

Por aqui, o Ibovespa segurou o pânico lá de fora e caiu somente 0,13%, aos 126.422,73 pontos, com volume de R$ 18,2 bilhões. O avanço do petróleo sustentou as ações de petroleiras e evitou quedas maiores do índice paulista.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiram 1,01%, a R$ 40,90, e as preferenciais avançaram 0,80%, a R$ 37,73. Vale também sustentou o índice paulista e teve alta de 0,61%, a R$ 60,60.

Os juros futuros também subiram (DI Jan26 a 11,45%), acompanhando a alta do dólar e o avanço nos rendimentos dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 4,28%).

(Eduardo Saraiva)

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