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Fechamento: Petrobras derruba Ibovespa, enquanto NY bate recordes após CPI
[15/05/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
A animação com os dados da inflação menor do que esperado e a estabilidade nas vendas do varejo nos Estados Unidos levou as bolsas em Nova York a baterem recordes históricos de fechamento e a ampliarem a possibilidade de um corte de juros ainda este ano.
Dow Jones subiu 0,88%, aos 39.909,07 pontos; S&P 500 ganhou 1,17%, aos 5.308,13 pontos; e Nasdaq avançou 1,40%, aos 16.742,39 pontos.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril subiu 0,3% em abril, desacelerando sobre a alta de 0,4% de março e ficando abaixo do esperado (+0,4%). Na comparação anual, a inflação americana avançou 3,4%, dentro do consenso.
O núcleo do IPC também subiu 0,3% em abril, ante expectativa de 0,4%. O indicador também ficou no consenso na base anual, de 3,6%.
Além disso, as vendas no varejo americano ficara estáveis no mês passado, após uma alta de 0,7% em março. O dado ficou abaixo das expectativas, que aguardavam crescimento de 0,4%.
Os indicadores elevaram as expectativas de que o Fed cortará juros este ano, com maiores chances em setembro (51,7%), segundo o CME Group. Nem os comentários mais duros de Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, que comentou a possibilidade de aumento de juros caso a inflação suba, foram suficientes para impedir a animação.
Por aqui, o Ibovespa foi na direção oposta e cedeu 0,38%, aos 128.027,59 pontos, com volume financeiro de R$ 23,3 bilhões. As ações da Petrobras ON (-6,78%) e PN (-6,04%) arrastaram o índice paulista para baixo.
A saída de Jean Paul Prates no comando da estatal, anunciada na noite de terça-feira, elevou os temores do mercado de intervenção do governo na companhia. O governo indicou Magda Chambriard (ex-ANP) para assumir a presidência da Petrobras.
No câmbio, o dólar caiu frente aos pares (DXY: -0,65%), mas avançou sobre o real (+0,12%, a R$ 5,1367).
(Eduardo Saraiva)