[01/10/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Conforme antecipado pelos Estados Unidos, o Irã efetuou o ataque com mísseis a Israel na tarde desta terça-feira. Os receios de escalada no conflito no Oriente Médio provocaram forte alta do petróleo, com o Brent subindo 2,59%, a US$ 73,56 por barril, e o WTI avançando 2,44%, a US$ 69,83 por barril,

Além disso, o fato provocou fuga para ativos seguros, como ouro e Treasuries. O dólar também foi impactado (DXY +0,42%), o que mexeu na performance do real (+0,31%, a R$ 5,4641), embora limitada pela entrada de fluxo estrangeiro.

As forças israelenses disseram que retaliarão no “momento oportuno”, enquanto os iranianos afirmaram que, se Israel responder, a reação será “esmagadora”.

Lá fora, as bolsas em Wall Street sentiram a fuga do risco e caíram, com queda principalmente das ações de tecnologia derrubando o Nasdaq (-1,53%, a 17.910,36 pontos).

Os dados de atividade (PMIs) vieram fracos, enquanto o relatório Jolts veio acima do esperado e reforçou um Federal Reserve mais conservador, mas os dois indicadores ficaram em segundo plano. Após renovar recordes históricos de fechamento, Dow Jones caiu 0,41% (42.157,11) e S&P500 recuou 0,93% (5.708,72).

Por aqui, o avanço das ações da Petrobras, influenciado pelo petróleo, impulsionou o Ibovespa, que avançou 0,61%, aos 132.624,77 pontos, com volume de R$ 22,2 bilhões.

Os juros futuros, por sua vez, fecharam em queda, principalmente após a Moody’s, há pouco, ter elevado o rating do Brasil para Ba1, com perspectiva positiva, o que deve repercutir nos demais ativos amanhã.

(Eduardo Saraiva)