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Fechamento: Risco fiscal provoca disparada dos juros e queda no Ibovespa, mas chance de mudança no rating alivia ativos

Atualizado 23/09/2024 às 18:17:43

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[23/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os ativos domésticos tiveram uma sessão agitada nesta segunda-feira, repercutindo diversos fatos ao longo do dia.

Pela manhã, o detalhamento do relatório bimestral de receitas e despesas e as novas altas nas projeções do Boletim Focus ampliaram a sensação de risco fiscal e promoveram alta do dólar, que flertou com os R$ 5,60, e juros futuros, enquanto o Ibovespa quase ficou abaixo dos 130 mil pontos.

Depois, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que conversou com agências de classificação de risco e sinalizou que o país pode reconquistar o grau de investimento no ano que vem.

Isso aliviou o desempenho dos ativos domésticos, e o Ibovespa fechou em queda de 0,38%, aos 130.568,37 pontos, com volume de R$ 19,5 bilhões. Os juros futuros subiram em toda a curva (DI Jan/26 a 12,26%), e o dólar avançou 0,26%, a R$ 5,5353.

Lá fora, os ativos ficaram comportados, seguindo o bom humor do corte de juros do Federal Reserve na semana passada. Os traders acompanharam declarações de membros do banco central americano, com uns de olho nos dados de inflação e outros nos indicadores de emprego, além de números de atividade (PMI).

Dow Jones subiu 0,14% (42.124,19 pontos), S&P500 ganhou 0,28% (5.718,64) e Nasdaq avançou 0,14% (17.974,27). O dólar teve leve avanço ante os pares (DXY +0,18%), e os yields dos Treasuries caíram no curto prazo, mas ficaram estáveis no restante.

(Eduardo Saraiva)

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