Há vários investimentos na renda fixa, que, como diz o nome, projeta o rendimento que você terá em um determinado prazo. Se você está começando do zero, prefira um investimento que tenha liquidez diária, ou seja, que você poderá resgatar em um caso de emergência. Esse é o investimento de curto prazo, mas que você vai deixando lá para render.

• Quando sua poupança estiver mais robusta, pode pensar em arriscar uma parte com um investimento de prazo mais longo.

Os investimentos de renda fixa mais procurados são os títulos do Tesouro Direto, considerados mais seguros porque são emitidos pelo governo; os títulos emitidos por bancos (CDBs), que oferecem como remuneração um percentual da taxa do CDI; os títulos emitidos por empresas (debêntures), que costumam ter um vencimento mais longo (5 e até 10 anos); as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que costumam oferecer remuneração levemente abaixo dos CDBs, porque têm como principal vantagem a isenção de Imposto de Renda, assim como acontece com os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (imobiliários).

• É preciso entender o que cada uma destas alternativas promete para se adequar aos seus objetivos.

Se sua meta é economizar para a aposentadoria, por exemplo, a escolha ideal são os títulos de renda fixa de longo prazo e que protejam contra o risco da inflação. Já se a prioridade é sua educação ou da sua família, é preciso escolher produtos em que o horizonte de investimento coincida com o momento em que os fundos serão necessários.